A rede de hospitais de Juiz de Fora (MG) mantém seu ritmo das fusões e alianças iniciadas há mais de um ano. Isso atraiu atenções de marcas do topo da torre setorial brasileira para aquele importante centro econômico e acadêmico da Zona da Mata de Minas. Ainda não houve, entretanto, negociação externa de peso direta. Porém, o mercado local, seguindo a onda nacional, deve continuar ativo.
Algumas transações de hospitais locais, todavia, retrocederam. Como, por exemplo, com o Instituto de Clínicas e Cirurgia de Juiz de Fora Ltda, relacionado ao Hospital Monte Sinai (hospital e maternidade), importante empresa local. Os sócios do Instituto farão AGE nesta segunda (30/05) em cima de pauta que sinaliza mudança de percurso. Abrirá, por exemplo, com proposta de “cancelamento e anulação das deliberações havidas na Assembleia Geral Extraordinária da sociedade realizada em 28 de julho de 2021”. E segue com itens para ingresso e saída e sócios, cancelamentos de quotas e redução do capital. Entretanto, abre espaço para aumento de capital, mediante a capitalização de reserva de lucros acumulados.
A expectativa maior, entretanto, joga para o 4º item da ordem do dia da AGE do Instituto de Clínicas: “proposta de cisão parcial da sociedade”. Se não houver atropelos, então, será apreciada a alteração no contrato social. O hospital tem capital social de R$ 34,357 milhões.
Hospital Linus abre para investidores
O Hospital de Saúde Linus Pauling Ltda entrou no guichê dessas operações o Hospital de Saúde Linus Pauling Ltda. Os sócios do Linus foram convocados para AGO/AGE, dia 07/06. Mas, além da apreciação e votação das contas da diretoria, em 2021, a pauta da AGE tem itens relevantes: “Atualização do status das negociações para investidores, Assuntos Gerais e deliberação sobre outros assuntos de interesse do hospital como busca de recursos externos” (sic).
O Hospital Albert Sabin Ltda tem sido muito presente em negociações de ativos. No mês passado, em AGE, os quotistas do HAS aprovaram uma redução de capital, para R$ 5,108 milhões. A decisão está vinculada ao desligamento de quotistas com o consequente cancelamento dos títulos.
Esse movimento no HAS, entretanto, não surpreende, visto que as transações envolvendo o hospital são frequentes.
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