No próximo domingo, quase sete mil eleitores voltam às urnas no município de Dionísio (Vale do Aço) para escolher o novo prefeito e vice. mandato de pouco mais de um ano. Até dezembro do ano que vem. O mandato dos eleitos será de pouco mais de um ano, até dezembro do ano que vem. E o custo da eleição temporã será de R$ 64,825,21.
Desde 2016, quando foram escolhidos os atuais prefeitos, foi realizada, em média, 1,5 eleição por mês. Com isso, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MG) já gastou, até agora, R$ 1,050 milhão com as eleições suplementares em 28 municípios. Os gastos vão desde alimentação de mesários, transporte de urna e hora extra de servidor.
As mais caras foram as de Ipatinga (Vale do Aço), com custo de R$ 193,7 mil, e a de Santa Luzia (Grande BH), de R$ 138,6 mil.
Crime eleitoral é a principal razão
As razões de novas eleições são quase sempre as mesmas: cassações por algum tipo de irregularidade, o que impõe nova escolha. Em resumo, são condenados por crimes eleitorais e indeferimento de candidaturas.
Em Dionísio, a chapa eleita em 2016 foi cassada pelo TRE-MG por conta da prática de conduta vedada em período eleitoral e abuso de poder político.
Então, foram cassados o prefeito Farias Menezes de Oliveira (PSL) e o vice-prefeito Emídio Braga Bicalho (PP). O que fizeram de errado? Às vésperas das eleições municipais de 2016, Frederico Coura Ferreira (então prefeito) e Emídio Braga (vice-prefeito reeleito) fizeram doações de lotes à população carente. A prática eleitoreira expôs o abuso de poder econômico e político em prol das candidaturas eleitas.
Três partidos disputam a eleição
Para a eleição de domingo, concorrem três partidos isolados. Pelo Partido Liberal, Ailton Artuzo e Antônio de Oliveira, são os candidatos a prefeito e vice, respectivamente. Pelo Avante, Hermes Freitas da Costa, para prefeito, e Aparecida Pena Martins de Andrade, para vice. Pelo MDB, disputam Francisco Castro Souza Filho, para prefeito, e Marciny Martins Pereira, como vice. Os eleitos serão diplomados até o dia 20 de setembro.
Outras eleições suplementares
Veja a relação dos outros 27 municípios que fizeram novas eleições para escolher prefeitos e vices. Em 2017: Alvorada de Minas, Ervália, São Bento Abade, Guaraciama, Cristiano Otoni. E mais: Canaã, Campo Florido, Santa Rita de Minas. Ibiracatu, Jordânia, Santana da Vargem, Antônio Dias e Conceição do Rio Verde.
Em 2018, Campo Azul, Ibituruna e Santa Cruz; Guanhães, Ipatinga, Pocrane, Itanhomi, Santa Luzia e Timóteo. Já em 2019, Juatuba, Aguanil, Elói Mendes e Nova Porteirinha e Itabirito.
TREs reprovam unificação de eleição
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Conheço essa cidade,fica proximo á sao jose do goiabal,é tão pequena que nem tem lá dentro,nem precisava de prefeito,só cada um cuidar de sua vida e pronto!!!
Só gente honesta… por isso novas eleições…