Além de reconhecer as perdas, o governo Zema (Novo) cedeu à pressão de servidores da área de segurança e concedeu reajuste de 37%. A reposição se refere à inflação dos últimos quatro anos e será paga em três parcelas anuais: 13% em agosto do ano que vem. A segunda parcela, de 12%, em setembro de 2021 e a terceira, de 12%, em setembro de 2022.
O anúncio foi feito nesta sexta (22) após reunião com entidades e lideranças do setor na Cidade Administrativa. A medida atende à reivindicação dos servidores da área, que ameaçavam paralisar a segurança pública e até interditar rodovias. Temendo o colapso no setor, o governo manteve o tratamento especial que tem dado à categoria. A quebra da isonomia perante o restante do funcionalismo poderá gerar reações em cadeia em outras áreas.
Tratamento especial para 13º também
O tratamento especial foi dado também com relação ao pagamento do 13º salário e ao fim do parcelamento dos salários. O governo se comprometeu a pagar os salários dos servidores da segurança em única parcela a partir do 10º dia útil de dezembro. Aos demais servidores, a medida só será aplicada se o governo for bem-sucedido na operação de venda dos royalties do nióbio dos próximos 12 anos. O projeto já foi aprovado pela Assembleia Legislativa em primeira votação. A segunda acontecerá até o dia 5 de dezembro.
Com a operação, o governo espera arrecadar de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões. Se assim for, o governo irá quitar integralmente o 13º salário para todos os 600 mil servidores estaduais. Com o restante do dinheiro, extinguirá o parcelamento de salários a partir do dia 5 de janeiro para todos os servidores.
Sem previsão para os outros servidores
Caso a operação do nióbio atrase, o governo se comprometeu com os policiais civis e militares e agentes penitenciários a pagar o 13º deles em três parcelas: 21 de dezembro, 21 de janeiro e 21 de fevereiro. Para o restante do funcionalismo, o governo não fez previsão. A última vez que falou sobre isso, Zema mandou “perguntar aos bancos”, referindo-se à operação de crédito do nióbio.
Diante disso, as lideranças e deputados ligados à segurança estão convocando os servidores da área para acompanhar e pressionar a tramitação final do projeto na Assembleia. Como fizeram na votação do 1º turno.
Zema pede trégua a policiais, mas não sabe como pagar a reposição
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Nossos policiais merecem a valorização e com certeza apoiam o restante do funcionalismo.
Mais um bunda mole governando Minas, ou se dá a todas categorias, ou se é um frouxo.
Quem fez essa matéria é um péssimo profissional ele coloca de forma que o pessoal da segurança está sendo privilegiado. Sendo que na verdade o que está sendo dado é um direito a todos profissionais que ficaram mais de 5 anos sem reajuste, vamos ser mais coerentes.
Ser coerente é reajustar no mesmo nível todas as carreiras do executivo, caso contrário fez papel de banana.
Sou servidor público também amigo, e o que está acontecendo e privilégio de um determinado grupo ou carreira sim… da segurança. O governo está pegando as demais carreiras como segunda classe. Ou seja discriminação absurda.
Professores tiveram reajuste no governo do pilantrel e as demais carreiras tb atraves de vale alimentacao e outros beneficios
Professores são muito passivos, classe desunida, vão morrer de fome.
País sem futuro!!!
Professores tiveram reajuste no governo do pilantrel e as demais carreiras tb atraves de vale alimentacao
TEM NADA DE NOVO….É NA MESMICE MESMO….PAÍS QUE SÓ VALORIZA A SEGURANÇA NUNCA SAI DO BURACO