A Deere & Company encerrou (em 26 de janeiro) o seu primeiro trimestre fiscal de 2025 com lucro líquido de US$ 869 milhões. O resultado representou, então, queda 50% (49,6%) em comparação do igual período de 2024, de US$1,751 bilhão. A Deere é holding controladora da marca John Deere, uma das líderes globais em máquinas e equipamentos agrícolas e motores.
O balanço da multinacional norte-americana, portanto, refletiu diretamente a queda de 35% nas vendas líquidas (negócios em mineração, construção e outros), de US$ 10,486 bilhões para US$ 6,809 bilhões. No consolidado das vendas e receitas inclui as financeiras), houve retração de 30%, de US$ 12,135 bilhões para US$ 8,508 bilhões.
As receitas financeiras e juros mostraram alta de 7%, para US$ 1,470 bilhão.
CEO mantém otimismo
A Deere, nas palavras do CEO, John C. May, em nota às Bolsa de Valores desta quinta (13/02), salienta que a marca optou por melhor gestão nos níveis de estoques. A estratégia levou em conta “condições de mercado incertas que nossos clientes estão enfrentando”. May, entretanto, se diz otimista: “Estamos vendo evidências convincentes de que nossos esforços estão posicionando a empresa para navegar com sucesso no ambiente atual”.
A tem sede em Moline, Illinois (EUA).
Deere teve retração de 37% na agricultura
Os negócios na carteira agrícola da Deere registraram queda de 37%, com US$ 3,067 bilhões. A justificativa foi menor volume dos despachos diretamente relacionados à retração no mix de vendas pelas fábricas do grupo. Ou seja, não se consolidaram inteiramente as projeções de May para reposições de máquinas.
Mantida projeção de lucros, de US$ 5,5 bi
Apesar do impacto das variações cambiais, o executivo garante aos investidores que a perspectiva de “lucro líquido para o ano inteiro permanece estável”. O previsto é de lucro cosolidado de US$ 5 bilhões a US$ 5,5 bilhões. May sustenta essa certeza na performance dos “investimentos estratégicos sustentados”.
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