B3 entra em elo do Master, apontado primeiro no ALÉM DO FATO - Além do Fato B3 entra em elo do Master, apontado primeiro no ALÉM DO FATO - Além do Fato

B3 entra em elo do Master, apontado primeiro no ALÉM DO FATO

  • por | publicado: 01/12/2025 - 14:34

Bolsa de Valores B3 pede à Biomm explicações sobre operações recentes do Banco Master com ações da empresa - Crédito: Reprodução Redes Sociais/LinkedIn

No saldo dos escândalos políticos e financeiros, novembro criou mais um calcanhar de aquiles para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). O escândalo do Banco Master, liquidado extrajudicialmente, respinga em círculos de amigos do chefe do Planalto no empresariado.

E cabe lembrar que o Banco Central (BC) ainda não abriu à sociedade a toda extensão dos imbróglios montados no Master.

Pelo que se sabe, até então, há uma mistura concreta de mazelas e tramas comuns (“vendidos” e “comprados”) no sistema financeira. Contou, todavia, com a eterna salvaguarda no mundo dos políticos. Essa blindagem encobre, por exemplo, interesses não clareados na inistência do BRB- Banco de Brasília, em comprar um Master falido.

O dono do Master, o mineiro Daniel Vorcaro, foi preso na noite de 17/11. Ganhou a liberdade, porém, na última sexta (28/11) – veja adiante.

Este site noticiou, em 17/04, rastros de irregularidades na operação tocada pelo BRB: “Master vai pendurar moedas podres no FGC“. Na época, o pendura era medido por algo como R$ 33 bilhões.

Após o ato de liquidação (18/11) pelo BC, o rombo geral, contudo, chegou a ser dimensionado entre R$ 50 bilhões a R$ 70 bilhões.

ALÉM DO FATO deu visibilidade ao negócio Master-Biomm

A teia montada por Vorcaro faz sombra sobre negócios de empresários muito bem relacionados nos bastidores da República. Caso de Walfrido Silvino Mares Guia Neto, ex-vice-governador de Minas Gerais (ver no link abaixo).

Walfrido foi ministro nos governos Lula 1 e 2 (2003-2010). Até o presente, ele transita em círculos fechados do petista.

ALÉM DO FATO, parceiro do PORTAL UAI (Diários Associados), antes de todos os veículos de imprensa caso concreto e que ganhou dimensão agora. O cheiro pneu queimado do Master invade indiretamente corredores e salas principais salas do Planalto.

O banco aparece no negócio mais importante de Walfrido. Aterrissou lá via Fundo Cartago, investidor na indústria farmacêutica Bioom S.A., em Nova Lima (MG).

Lula, em abril de 2024, inaugurou um dos laboratórios da Biomm. O petista brindou seu ex-ministro em discurso no qual não economizou emoções. Ao final, trocaram abraço fraterno.

Relembre em “Master incomoda no Planalto“.

Bolsa B3 pede esclarecimentos

Na sexta (28/11), o portal NeoFeed entrou no assunto: “O sócio problema da Biomm: os efeitos da crise do Master no laboratório brasileiro“. Avançou, porém, com uma eventuais operações após o estouro do escândalo em investigação (lenta).

A Bolsa de Valores B3, como consequência, questionou a Bioom. Acesse AQUI a íntegra e a resposta.

Em liberdade, mas com tornozeleira

Vorcaro saiu da cadeia na sexta (28/11), favorecido por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), do Distrito Federal. O benefício partiu da desembargadora Solange Salgado, a mesma que determinara a prisão preventiva do banqueiro e seus ex-diretores.

A magistrada acolheu habeas corpus da defesa. Contudo, impôs medidas cautelares. Os investigados entregaram os passaportes à Justiça e passaram ao monitoramento via tornozeleira eletrônica.

Flamengo derrotou Palmeiras e ex-interessada no Master

Na partida final da Copa Libertadores da América, sábado (29/11), em Lima (Peru), a camisa dos jogadores do Palmeiras exibiu para o mundo o patrocínio do Grupo Fictor. O Palmeitas foi derrotado pelo Flamengo, por 1 x 0. O rubro-negro carioca, então, sagrou-se como 1º pentacampeão brasileiro da Libertadores.

A Fictor Holding Financeira chegou a anunciar (17/11) a compra do Master por R$ 3 bilhões. Antes disso, BC impedira o BRB de seguir com o negócio (R$ 2 bilhões). Diante dos fatos, todavia, a Fictor desistiu no dia seguinte.

Tempos atrás, o Flamengo teve patrocínio polêmico do BRB. O caso, até hoje, não foi solucionado de forma clara. Relembre AQUI.

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Mistureba no BRB: privatização, BTG Pactual e Flamengo

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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