Banco Inter, do Grupo MRV, compra a IM Designs, empresa de TI nas áreas de deasenvolvimento de tecnologias e ferra,mentas 3D - Reprodução: Logos/Divulgação Corporativa
Da boêmia Lagoinha para a classe média alta do Santo Agostinho, em Belo Horizonte. Esse o salto de domicílio também agregará valor à excelente marca da IM Designs Desenvolvimento de Software Ltda. Os sócios da pequena empresa de TI (tecnologia da informação) acabam de acertar a venda de 50% do capital para o Banco Inter. O comunicado do banco saiu nesta sexta (16/04).
Na outra face do negócio, o Inter, do Grupo MRV e controlado pelo empresário Rubens Menin (Rubens Menin Teixeira de Souza), ganha robustez digital. E será mais agressivo em nichos do mercado financeiro onde chegaram primeiro Itaú Unibanco e Bradesco (ver adiante). O Inter, que desenvolve reestruturação há tempos, encerrou o balanço patrimonial de 2020 no vermelho:
A IM Designs é uma desenvolvedora de tecnologias e ferramentas 3D. Esses meios focam principalmente a criação de projetos de visualização de ambientes internos e externos, via VR (sigla em inglês para realidade virtual), AR (realidade aumentada) e XR (realidade mista).
As partes não revelaram valor da operação. Além disso, ainda precisa do crivo do Banco Central. A IM Designs (nome fantasia: IM Designs & Tecnologies), está localizada no Bairro Lagoinha, fora do anel da Avenida do Contorno, na ligação com a Zona Norte da capital mineira. Foi criada em dezembro de 2000 e tem quatro sócios principais. O capital social conhecido é de R$ 100 mil.
Mas a negociação entre o Banco Inter e a IM Designs não é recente. Em abril de 2020, assinaram a um primeiro documento (“contrato”). As tratativas, portanto, até que evoluíram rápido, considerando um ano de muita cautela, em função da recessão global, e incertezas internas (políticas, inclusive). E foram bem sedimentadas. Em setembro, por exemplo, a CNN Brasil, TV a cabo licenciada ao Grupo MRV, reportou evento na Arena MRV. A equipe reportou o stand da IM Designs, sobre experiências em realidade virtual. Era, portanto, um sinal de fumaça positivo.
Em novembro de 2019, o Itaú Unibanco, maior banco privado do país, comprou a startup Zup (Zup I.T Serviços em Tecnologia e Inovação) de Uberlândia (MG). Desembolsou, então, por R$ 575 milhões. A empresa foi criada, em 2011, por ex-funcionários da Algar Telecom (Grupo Algar). O banco, claro, buscou soluções para fazer frente à onda de bancos novos e digitais. “Essa aquisição permitirá uma aceleração no desenvolvimento dos projetos de transformação digital e oferta de novas funcionalidades e de produtos digitais aos clientes do Itaú”, dizia o comunicado ao mercado. Relembre AQUI.
Seguindo o rastro do Nº 1 entre os bancos privados nacionais, o Bradesco (o N 2º), fez, em outubro, sua aquisição no segmento da TI. A startup criada pelo banco, a D-1 desembolsou R$ 85 milhões para ter o controle da concorrente Smarkio. A D-1 é uma acelerada da inovobra ventures (da inovobra/Bradesco). Com a compra, a D-1 objetivou consolidar posição em call center via AI (Inteligência Artificial, na sigla em inglês). Relembre AQUI.
Pelo Anuário Informática Hoje 2020, com base nos balanços de 2019, o segmento de no Brasil teve expansão nominal de 2,91%. Ou seja, saiu de uma receita líquida de R$ 180,9 bilhões, em 2018, para R$ 186,2 bilhões. Todavia, desinflacionado (inflação foi de 4,31%), houve retração de 1,34%. Dolarizado, o tombo aparece maior: queda de 4,58%, de US$ 49,4 bilhões para US$ 47, 2 bilhões.
O bolo daquele faturamento, estava assim dividido: R$ 117,7 bilhões (63,2%), serviço; R$ 41,6 bilhões (22,4%), hardaware (equipamento) e R$ 26,9 bilhões (14,4%), software (programa)
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