Com receio do agravamento da doença, que leve a novo fechamento do comércio, a CDL/BH solicitou a reativação de leitos da Covid-19 na capital mineira. O ofício foi enviado à Prefeitura de BH, no dia 26 passado, reforçando pedido feito no início de fevereiro.
“O terceiro fechamento, ocorrido no início do mês de janeiro, foi provocado pela desativação de leitos para tratamento da Covid-19, o que, logicamente, aumentou os índices de ocupação. Na semana passada foram desativados 20 leitos de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19. Solicitamos que esses leitos retornem para o tratamento exclusivo da doença”, advertiu o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH, Marcelo de Souza e Silva. Com relação aos de enfermaria, 20 leitos exclusivos também foram desativados.
Segundo ele, Belo Horizonte chegou a ter, somente na rede SUS, 424 leitos de UTI exclusivos para tratamento da Covid-19 em agosto último. Em janeiro passado, quando foi anunciada a nova reabertura do comércio, caiu para 303. Na semana passada, nos boletins da PBH, esse número foi reduzido para 283. E o índice de ocupação de leitos de UTI foi o que apresentou a maior alta nos últimos sete dias, mesmo com número de pacientes internados menor que na semana anterior.
Entidade pede reativação e ampliação
Passou de 62,9% no dia 18 de fevereiro, para 69,7% no boletim divulgado na quinta-feira (25). “É importante esclarecer para toda a população que, quando a gente pede a reabertura de leitos, não estamos pensando apenas na reabertura do comércio. Estamos pensando, em 1º lugar, na saúde da população. Precisamos reativar esses leitos e, se possível, já preparar a ampliação, uma vez que o cenário ainda é muito imprevisível”, reafirmou o presidente da CDL/BH.
Prefeitura diz que usou critérios técnicos
Em nota, a Prefeitura da capital informou que, no dia 18 de fevereiro, remanejou 20 leitos Covid da Rede SUS-BH para leitos não-Covid (retaguarda). A operação foi realizada, segundo a prefeitura, baseada em critérios técnicos e nas demandas atuais. “Os indicadores assistenciais e epidemiológicos da covid-19 estão em constante monitoramento pela Prefeitura e caso seja necessário estes leitos podem ser reconvertidos”.
A CDL solicitou também reforço da fiscalização por parte da Prefeitura e da Polícia Militar no sentido de coibir aglomerações. Souza e Silva lembrou ainda que, há 15 dias, a CDL/BH está promovendo nova campanha educativa junto à população com foco em dois temas básicos: uso de máscara e sem aglomerações.
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
A realidade é que cidades do interior, recebem grana, e investem em ambulancias, para levarem seus deontes a BH ou outras cidades…
Estamos com 1 ano de pandemia, ja imaginou o quanto cansados estão os profissionais de saúde?
E ainda assistindo a falta de responsabilidade de uma turminha? aquela turminha do copo, e da farra?
ou aquela turminha que acha que máscara é para efeitar queixo?
Estão pedindo o bone…muitos estão afastados de seus familiares,