Economia

Coca-Cola e Natura e os seus 100% recicláveis

Programas de US$ 600 mi da Coca-Cola e Natura

Coca-Cola e Natura, em tema recorrente dentro da chamada Semana do Meio Ambiente, reviveram metas positivas com pontos comuns em execução: reduzir a zero, até o final desta década, 2030, portanto, o uso plásticos de uma só via. A Coca-Cola é a gigante multinacional global de refrigerantes e bebidas prontas. Natura, por sua vez, a maior multinacional brasileira cosméticos (perfumaria e uso pessoal).

A Coca-Cola (The Coca-Cola Company) emprega no mundo (200 países e territórios) 700 mil pessoas. No final do 1T23, exibiu receita de US$ 10,96 bilhões, ou seja, crescimento de 4,3% sobre 1T22. O lucro líquido, de US$ 3,11 bilhões, avançou 11%, conforme comunicado de 14/04 ao mercado de ações de Nova York.

Em 1º/06, em São Paulo, a Coca-Cola abriu a campanha “Minha Receita Mágica”, que visa aumentar a opção do consumidor por suas garrafas retornáveis. A marca pretende, para o mercado do Brasil, saltar dos 20% (2022) para 25%, em 2030, a participação dessas embalagens no portfólio de vendas. Mas com 100% de material reciclável.

Coca-Cola destina US$ 500 mi à América Latina

As metas para retornáveis na Coca-Cola estão na conta dos US$ 500 milhões na região das Américas. As informações são do gerente de Sustentabilidade Cone Sul da Coca-Cola América Latina, Rodrigo Brito, em matéria que aparece na edição especial da Revista Plurale. O executivo mostra panorama das metas da companhia.

No final de dezembro de 2022, a agência KantarBrandZ (especializada em mercado de consumo), dentro da lista das 20 companhias mais valiosas do mundo, posicionou a Coca-Cola em 17º lugar. Foi avaliada em US$ 97,8 bilhões. É garagem de 20 marcas mundiais.

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Natura vai de US$ 100 milhões

Conforme destacou o portal Acionista, em paralelo ao aprimoramento no design das embalagens dos seus produtos, a Natura S.A. segue firme na busca de alternativas de redução do impacto ambiental. Neste momento, portanto, o foco é um novo modelo sustentável: “… um modelo de produção que garanta a circularidade de nossas embalagens até 2030 e assegure que 100% dos nossos materiais sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis”.

O compromisso está na página web da Nature & Co, marca corporativa, assumida em 2018, que incorporou Natura, Aesop e The Body Shop. Ele sinaliza investimentos de US$ 100 milhões. Vai contemplar, por exemplo, o “desenvolvimento de soluções regenerativas”, via biotecnologia principalmente para plásticos, resíduos e ingredientes. Na agricultura, a recuperação de áreas impactadas por desmatamentos com foco na redução, portanto, de itens químicos e inclusão de alternativas à monocultura.

Mas a Natura tem outras apostas, como, por exemplo, o programa de refil da sua gama de produtos para atingir a meta de 2030. Esse programa, inclusive, chegou às lojas conceito The Body Shop em Londres e Vancouver aplicam.

O compromisso da Natura está subdividido em: “Circularidade completa de embalagens” e “Circularidade das fórmulas”. O Acionista destaca que, atingida a meta, a companhia eliminará 83 toneladas anuais de plásticos de uso único. Ou seja, volume que sairá da linha da poluição ambiental.

Crimes ambientais dos desmatamento no bioma Mata Atlântica foram em frentes da agricultura e pecuária. Veja a edição do último Atlas, de maio/2023.

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Natura ainda segue no vermelho

No 1T23, as receitas consolidadas da Natura somaram R$ 3,908 bilhões, portanto, 7,4% superiores ao 1T22. Entretanto, ainda permaneceu com resultado líquido negativo, de R$ 12,1 milhões, mas 81,1% inferior ao do período comparado.

A conta do ativo imobilizado, investimento e intangível da Natura fechou em R$ 9,219 bilhões no final de março. Em ativo total, R$ 24,475 bilhões, e, no património líquido, R$ 6,077 bilhões

Nairo Alméri

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