A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) repete aquilo que virou bula no setor para justificar resultados negativos: queda nos preços das commodities minério de ferro e aços e importações de siderúrgicos. Em 2024, a companhia registrou receita líquida consolidada (incluindo cimento e energia) inferior 3,9% sobre 2023, com R$ 43,688 bilhões.
Na parte inferior do balanço, a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) lançou prejuízo líquido de R$ 1,538 bilhão. O desempenho, portanto, não deu sequência ao lucro de R$ 403 milhões, em 2023. “… reflete a piora no preço das commodities verificada ao longo de 2024, além do aumento das despesas financeiras”, explica administração executiva em relatório à Bolsa de Valores B3, nesta quinta (13/03),.
As vendas de aços da CSN somaram 4,551 milhões de toneladas, 9,3% superiores a 2023. Para os mercados externos, despachou 1,278 milhão t, 0,3% a mais. No segmento de minério de ferro, os negócios contabilizaram 42,552 milhões de toneladas, retração residual de 0,3%. Nas exportações, porém, teve crescimento de 2,2%, para 38,512 milhões t.
O desempenho financeiro da CSN foi negativo 40,1% frente a 2023. Essa contabilidade mostra, portanto, prejuízo de R$ 5,813 bilhões. Nas causas, destaque à desvalorizações das ações na B3: “… devido ao impacto da alta dos juros nas despesas financeiras, além do efeito negativo com a desvalorização das ações da Usiminas”.
Ao longo de 2024, a CSN destinou R$ 5,525 bilhões aos investimentos, ou seja, crescimento de 22%.
Leia a ÍNTEGRA do relatório da CSN. Leia também: CSN expandirá sua geração de energia.
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