A Embraer S.A. anunciou na quarta (26/01) a conclusão na “reintegração” dos negócios da Aviação Comercial. Entre motivos citados para essa reorganização, estão o processo de “revisão do plano estratégico” e “aproveitamento das competências”. Esse rearranjo foi deflagrado em maio de 2020. Leia AQUI comunicado enviado à Bolsa de Valores.
Enquanto isso, a Boeing Company, parte direta nos desdobramentos da postura da empresa brasileira, anuncia avanços com os investimentos do futuro táxi aéreo elétrico (eVTOL). Veja AQUI.
Negócios da Embraer colidiram na Covid e Boeing
Mas, há um pano de fundo na postura da Embraer. A companhia vinha mal financeiramente para sustentar competitividade na gestão comercial. Além disso, deu chabu na solução que empreendia. No fechar das portas de abril de 2020, foi atropelada pela Boeing Company. Esta desistiu, de forma unilateral, da formação de joint venture. Se não tivesse de fazer pouso forçado, a parceria absorveria exatamente a gestão da aviação comercial da Embraer.
O malogro da parceria, portanto, afastou a injeção de US$ 4,2 bilhões no caixa da Embraer. A Boeing teria 80% da nova companhia.
A companhia norte-americana, ao melar o negócio, listou uma dezena de motivos. Entre estes, por exemplo: reflexos da Covid-19 no mercado mundial da aviação, tragédias com o super jato 737 MAX. Entretanto, incluiu inconsistência nas tratativas da Embraer.
Mas, houve pressões públicas do então presidente dos Estados Unidos Donald Trump, utilizando a efeitos globais da Covi-19 como motivo. O ex-presidente defendia, por conseguinte, a tese de que, em estado de crise mundial, a Boeing deveria investir internamente, não fora. Reveja, no link abaixo, matéria do ALÉM DO FATO, de 24/04/2020.
Parceria Boeing-Embraer pode acabar hoje, à meia-noite
As duas companhias, seguem em busca de suas soluções. Veja AQUI temas do site para a Embraer a partir do rompimento da Boeing.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.