O mercado global de saúde animal (medicina veterinária para Pet e animais de fazendas) saltará de US$ 41,40 bilhões, em 2018, para US$ 67,56 bilhões, em 2026. Ou seja, aumento nominal de 42,5%. Esse cálculo é da Fortune Business Insights – Unip. Ltd e faz parte do Relatório de Pesquisa de Mercado de Saúde Animal. Os maiores laboratórios do mundo na área – Boehringer, Novartis, Bayer, Zoetics, Merck, Emergent BioSolutions, CSL, Virbac, Interbut, Ceva , IDEXX e Elanco – participaram da enquete.
Intitulado “Animal Healt Market”, o estudo foi divulgado nesta terça (03/03), em Pune, na Índia.
O documento esclarece que o principal impulsionador dos valores está na gama de problemas que surge no mundo relacionada à saúde animal. Observa que, por muitos anos, os animais eram simplesmente “companheiros” do homem ou de “fazenda”. Entretanto, passaram a ser tratados como de “estimação”. “Animais, como seres humanos, são suscetíveis à infecções e doenças, e necessitam de assistência médica”, destaca.
Saúde animal cresce com as clínicas
O estudo da Fortune Business Insights, todavia, aponta que o crescimento do número das clínicas para os animais influencia também o mercado. Mas que o processo acelerado de doenças entre animais, com ênfase para as zoonóticas, será o impulsionador dos negócios em saúde animal.
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Além disso, faz alerta para os reflexos na vida dos humanos. “As doenças zoonóticas podem ser transmitidas de animais para humanos”. Entre os casos, por exemplo, a peste bubônica, salmonelose, antraz, raiva e vírus do Nilo Ocidental.
Fortune Business Insights trata o mercado global de saúde animal em Europa, América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África. No balanço de 2018, a América do Norte abocanhou US$ 14,12 bilhões, ou seja, 34%. Pela projeção do estudo, no período 2018-2026 haverá aumento de 6,3% na taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês).
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