Nas eleições de 2018, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), teve suporte de três grandes grupos econômicos nacionais. Todos mineiros. Apoiaram os Grupos Localiza (Salim Mattar), MRV (Rubens Menin) e Algar (Luiz Alexandrino Garcia).
O próprio governador é empresário bem-sucedido com o Grupo Zema – revendas, construção e distribuição e varejo de derivados de petróleo. Quando foi eleito, a família se desfez de vários ativos.
Todavia, os “padrinhos” políticos do governador diluíram feito gelo exposto à luz do sol. O primeiro foi Luiz Alexandrino, de Uberlândia. Este recusou virar secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, após submeter um chá de cadeira de 30 dias ao chefe do Executivo de Minas.
Em seguida, Menin. Assim que inaugurou a televisão fechada CNN Brasil, abriu as câmeras para Zema. Mas, por conta de seu desempenho, no famoso “ouvo, muito bem!”, em março, o empreiteiro parece ter dado tchau ao político estreante. Foi vivo e a cores em mesma faixa de horário do Jornal Nacional, da TV Globo. Portanto, horário nobre.
Zema refém de Guedes e Bolsonaro
Fechando o circulo dos padrinhos, o governador ficou sem interlocutor dentro do Ministério da Economia e do Governo Bolsonaro. Salim saiu ontem (11/08) da Esplanada dos Ministérios. As pressões do ministro da Economia, Paulo Guedes, fiel à doutrina do Estado fora das atividades econômicas, serão maiores.
Portanto, Zema ficará ainda mais refém de Bolsonaro. E, mesmo assim, só terá guarida se preencher a ficha de filiação ao futuro partido do chefe do Planalto, o Aliança pelo Brasil.
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Esse jecazema é um desastre.