Agente das participações do BNDES, a BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, encerrou 2023 com queda nominal de 58,7% nas receitas frente ao exercício fiscal de 2022. A variação, portanto, foi de R$ 18,869 bilhões para R$ 7,793 bilhões.
Certamente há nisso reflexo das vendas de estatais e pagamentos nos dois últimos anos do Governo Bolsonaro, além das ofertas de participações acionárias em empresas privadas. No primeiro ano (2023) desta terceira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não houve desestatização. A administração da BNDESPAR, porém, não relata as vendas das estatais no relatório das demonstrações (link abaixo).
Nesta sexta (08/03), a BNDESPAR reapresentou à Bolsa de Valores B3 o formulário “DFs Individuais / Demonstração do Resultado” sexta (08/03), à Bolsa de Valores B3. O resultados comparados 2023/2022 “antes do resultado financeiro e dos tributos”, de R$ 5,768 bilhões e R$ 25,494 bilhões, respectivamente, mostram queda de 77,4%. E, “antes dos tributos sobre o lucro”, R$ 6,728 bilhões e R$ 31,709 bilhões, ou seja, redução de 78,8% .
As variações nos negócios da agência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), refletiram diretamente no lucro líquido que aparece nas demonstrações reapresentadas. Encolheu 72,8%, de R$ 25,184 bilhões, em 2022, para R$ 6,860 bilhões.
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BNDESPAR abaixo também de 2021
As receitas da BNDESPar e demais resultados destacados também ficaram abaixo de 2021: receitas, 5,3%; resultado “antes dos resultados financeiros e dos tributos”, 50,2%; resultado antes dos tributos sobre o lucro, 58,6%; e, lucro líquido, 58,6%.
Há que se notar, entretanto, diferenças entre os valores dos resultados na “DFs Individuais/Demonstrações do Resultado” e no “Relatório da Administração – BNDESPAR – 2023”. Além disso, na “DFs” consta auditagem KPGM. O Relatório, também datado de “março de 2024”, aborda a “inexistência de conflitos de interesses” com a KPMG Auditores Independentes. Mas não faz referência direta de que o documento fora auditado.
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