Economia

Tormenta nos bilhões do SoftBank pode afetar Banco Inter

A estrutura do maior banco de investimentos em tecnologia do mundo, o SoftBank, do Japão, tem rastros dos estragos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). E podem, portanto, refletir em negócios no Brasil, como os investimentos no Banco Inter, do Grupo MRV.

Em 2019, em curto prazo, o SoftBank assumiu 14,85% das ações (9,57% ON 20,52% PN – em 11/05/2020) do capital social do banco do Inter. A operação foi via La Bi Holdco Llc, com sede em Miami (EUA).

A Covid-19 trouxe uma série de fatos atingem a solidez do comando do controlador do SoftBank, Masayoshi Son: perdas de US$ 12,7 bilhões, vendas de ativos, US$ 41 bilhões, e recompra de ações, US$ 23 bilhões.

Contudo, de acordo com o Estadão, nesta segunda (18/05), o maior revés é a saída de Jack Ma do Conselho do banco. Ele é co-fundador do Alibaba, mais importante site de vendas da China. Motivo da baixa: contrariedade de Ma com a proposta de Son, de recompra de ações.

SoftBank alavancou Alibaba

O SoftBank é agressivo nas apostas em sturtups e empresas digitais. Os negócios entre Son e Ma são de algum tempo. Por exemplo: o chefão do SoftBank foi investidor pioneiro no Alibaba, chegando nos US$ 100 bilhões. Mesmo assim, divergiram.

Por coincidência, é também de US$ 100 bilhões o saldo de um dos maiores fundos do banco japonês, o Vision Found. O Vision carrega em staturps e tem expressivo suporte de fundos soberanos árabes.

Menin queria MRV na 2ª posição

O Inter é um dos maiores bancos digitais do país. O Grupo MRV, cuja empresa líder é a Construtora MRV, foi fundado pelo empresário Rubens Menin Teixeira de Souza. Ele atua também na aceleração de startups, em parceria com os Grupos Localiza e Hospital Mater Dei.

Rubens Menin é o principal gestor do Grupo MRV. Sob suas ordens, então, até o final de 2019, a empresa preparava estratégias para, em pouco tempo, se colocar como segunda maior construtora predial do mundo. Mas, com setor entre mais afetados pela Covid-19, deverá rever os planos.

O empresário é dono da concessão da televisão e do site CNN Brasil. Os dois veículos foram ao ar em 15 de março. Portanto, têm pela frente as audiências consolidadas da Globo News e G1.

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Nairo Alméri

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