A entrevista do ex-presidente Lula (PL) no Jornal Nacional, da TV Globo, teve, nesta quinta (25), obteve a melhor média de alcance de postagens. Pesquisa do instituto mineiro Quaest revelou que, na média, 15 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista durante sua exibição. A repercussão superou a soma da de Jair Bolsonaro (PL), que teve 9 milhões de média, com a de Ciro Gomes (PDT), 2 milhões.
Os três momentos em que Lula foi melhor foram: (1) quando defendeu as medidas anti-corrupção no seu governo e a apuração dos erros de qualquer um, (2) quando defendeu a aliança com Alckmin e (3) quando defendeu que política não é lugar de ódio.
Os três momentos em que Lula se saiu pior foram: (1) quando não respondeu sobre a lista tríplice do MP, (2) quando atacou Bolsonaro e o chamou de Bobo da Corte e (3) quando disse que a solução para o orçamento secreto é conversar com os deputados.
Avaliação de desempenho
Na média, Lula obteve 48% de menções positivas, contra 52% de menções negativas considerando todo o período da entrevista. Foi pior que Ciro (54%) e melhor que Bolsonaro (35%).
As palavras mais citadas pelas pessoas que comentaram a entrevista foram ‘bobo da corte’, ‘orçamento secreto’ e ‘combate ‘à corrupção’. Os dados foram feitos em tempo real durante monitoramento pela Quaest da entrevista de Lula no JN.
Audiência
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo, a entrevista de Lula alcançou audiência de 30 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto equivale a 205.755 telespectadores. Os dados são do Instituto Kantar Ibope Media.
A conversa partiu de uma audiência de 27 pontos e saltou para 29 pontos e atingiu o pico de 34 pontos. Do total de aparelhos ligados, 67% estavam sintonizados na Globo.
Já sabatina de Bolsonaro começou com uma audiência menor, de 25,4 pontos, mas saltou em seguida para 29,8 pontos. Depois passou a 30,8, e atingiu o pico de 34,2 pontos no fim do programa.
Os candidatos devem se encontrar também no domingo (28), no debate do pool que reúne TV Bandeirantes, Folha, UOL e TV Cultura. A expectativa é que a audiência seja semelhante, ou até maior, somando-se a ampliação da transmissão no mundo digital.
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