Os senadores por Minas, Alexandre Silveira e Rodrigo Pacheco, foto Jefferson Rudy/Agência Senado
Às vésperas de uma definição maior, ainda que o oficial está longe, muitas futricas, fake News surgem de ambos os lados para neutralizar ou até impedir a aliança entre Kalil (PSD) e Lula (PT). Os partidários do ex-presidente acham que Lula, como líder das pesquisas em Minas e no país, precisa menos de Kalil do que o contrário. E mais, que o PT deveria ter espaço na chapa de Kalil, especialmente para o cargo de senador, ou então, numa candidatura paralela, informal.
Da parte de Kalil, também é forte e declarada a oposição à aliança com Lula por razões de sobrevivência e até de identidade política. Na quinta (5), durante evento na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), o presidente estadual do PSD e senador Alexandre Silveira falou de tudo e quase disse que prefere Bolsonaro a Lula. Ele é candidato à reeleição.
Tem lá suas razões. A primeira é de sobrevivência política e pessoal. O PT estaria atrapalhando seu caminho, sua estratégia para se reeleger; e entre Lula e Bolsonaro pode ter lá sua preferência. Seu histórico é mais do atual presidente do que do ex.
Como presidente do partido, deveria pensar na estratégia de ajudar a eleger Kalil governador. Até onde se sabe, pelas pesquisas, Kalil precisa dessa aliança para vencer a forte candidatura de reeleição do governador Romeu Zema (Novo). De forma geral, os políticos pensam primeiro nas suas reeleições, para depois pensar nas outras e, por último, no que será bom para o estado e o país.
Neste sábado, o ex-presidente Lula deverá fazer o lançamento de sua futura candidatura a presidente durante evento em São Paulo. Kalil não confirmou presença e deve estar evitando mais intrigas diante do quadro confuso de seu partido.
Na segunda-feira, porém, deverá encontrar-se com Lula, que estará em Belo Horizonte; depois Contagem e Juiz de Fora. Kalil deve avaliar rápido o que quer e enquadrar seu partido a esse querer e estratégia e não ser guiado por deputados e senador em campanha pelas próprias reeleições.
Tudo somado, pressões estão acontecendo de ambos os lados. Lula poderá também esticar a corda, lançando Reginaldo Lopes ao Senado, o que incomoda Alexandre Silveira. Mas o que Lula quer é o aceno do comando nacional do PSD à sua candidatura, o que ainda não aconteceu. Depois de flertar com o petista, Gilberto Kassab, o presidente nacional do partido, faz marola para valorizar sua futura adesão. Ou seja, o que ele e seu partido vão ganhar com isso. Enquanto isso não acontece, a palavra que esclarece o imbróglio chama-se impasse, cobrando das principais lideranças capacidade de superação.
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