Deputado, tornozeleiras bolsonaristas e águas de março - Além do Fato Deputado, tornozeleiras bolsonaristas e águas de março - Além do Fato

Deputado, tornozeleiras bolsonaristas e águas de março

  • por | publicado: 31/03/2022 - 11:21 | atualizado: 04/04/2022 - 12:24

Daniel Silveira, ainda no PSL-RJ, quando foi preso pela PF do Rio - Crédito: Reprodução/Twitter

O 31 de março, dia em que os militares idolatram o golpe militar de 1964, o presidente Jair Bolsonaro, ex-capitão do Exército, acumula derrotas em fileiras bolsonaristas na Justiça. Dentro e fora da política. Na semana passada, o empresário Sidnei Piva de Jesus, CEO e principal acionista do Grupo Itapemirim, exibiu seu tornozelo à Polícia. Agora, então, está sob monitorado eletrônico.

Em fevereiro, a pedido do Ministério Público, Piva foi afastado pela Justiça de São Paulo, da direção das empresas sob acusações graves. Entre estas, por exemplo, desvios de dinheiro das empresas em recuperação judicial.

Deputado bolsonarista esteve preso em 2021

Nesta quarta (31/03), foi a vez do deputado Daniel Silveira (União-RJ), após pernoitar no interior da Câmara dos Deputados. Ficou recluso no gabinete para evitar a intimação (assinar ofício) da Polícia Federal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) investiga o parlamentar sob acusação de “crimes antidemocráticos”, tais como apologias à ditadura e rupturas na ordem constitucional. Foi detido, em 16 de fevereiro de 2021. Depois de sete meses, ganhou liberdade, mas, tendo de cumprir um rol restrições.

Daniel Silveira, também investigado na CPMI das Fackes News, entretanto, seguiu nos ataques a ministros do Supremo. Mas, sempre com foco principal no relator do processo, Alexandre de Moraes. Ou seja, segue a linha central dos blocos bolsonaristas, que contam com o silêncio das Forças Armadas.

A nova reação do STF é consequência de vídeo que o parlamentar gravou em manifestação, em São Paulo, dia 20. Ele dirigiu mais ameaças ao ministro Alexandre de Moraes. O ministro, portanto, determinou a colocação de tornozeleira eletrônica. Caso o deputado não comparecesse para cumprimento da ordem, teria, então, retenção de bens e bloqueios em contas bancárias.

Julgamento será em abril

STF julga dia 20/04 processo contra o deputado. Entenda este caso nos links abaixo:

Título original: Tornozeleiras eletrônicas de bolsonaristas; águas de março

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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