O senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) está com sua eleição à presidência do Senado, que vai ocorrer na próxima segunda-feira, dia 1º, praticamente assegurada. No MDB da senadora Simone Tibet, partido que tem a maior bancada na Casa, com 15 integrantes, os articuladores da campanha do mineiro apostam que ele terá pelo menos 7 votos.
Somados aos votos que já assegurou de outras legendas, teria hoje pelo menos 55 votos, mais que suficientes para lhe dar a vitória. Para se eleger presidente do Senado, o candidato precisa de um mínimo de 41 votos.
Sentindo cheiro de derrota, uma ala do MDB no Senado já está negociando cargos na mesa diretora que poderá ser presidida por Rodrigo Pacheco, negociação que está sendo conduzida pelo atual presidente David Alcolumbre (DEM-AP).
Afora o gasto pelos cargos, alguns medebistas, caso dos senadores Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho, nunca demonstraram grandes amores pela candidatura de Simone. Tida como da ala lavajatista, ela é defensora da prisão de condenados em segunda instância, pauta que é defendida no Congresso pelo ex-juiz Sérgio Moro. Se aprovada, os dois senadores teriam problemas com o Judiciário.
Além das dissidências no MDB, os apoiadores da candidatura de Rodrigo Pacheco também contabilizam três votos da bancada do PSDB, que tem 7 senadores, e pelo menos dois votos da bancada do Podemos, que tem 9 parlamentares.
Rodrigo Pacheco é o candidato do atual presidente do Senado, David Alcolumbre, tem a simpatia do presidente Jair Bolsonaro e o apoio formal da bancada do PT. Além de Rodrigo e Tebet, são também candidatos a presidente do Senado os senadores Jorge Cajuru (Cidadania-GO) e Major Olímpio (PSL-SP).
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