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No dia do servidor, Zema alivia ‘maldade’ com outro parcelamento

Zema fala durante evento na Cidade Administrativa/ foto Gil Leonardi/Agência Minas

Provocado ou não, o governo mineiro admitiu, no domingo (25), que poderá parcelar o pagamento do 13º salário deste ano dos servidores estaduais. Até aí, nenhuma novidade que seria se fosse o contrário. Três dias depois, nessa quarta (28), dia do servidor e aniversário do governador, ele anunciou a escala de pagamento de outubro. Como antes, pagará em duas vezes para a maioria.

O recado do parcelamento de domingo foi dado e a repercussão caiu sobre Brasília, onde o governador Romeu Zema (Novo), esteve no dia seguinte. Não foi buscar mídia, mas recorreu àquela regra comum, na capital federal, de criar dificuldades para vender facilidades. É assim em Brasília e em Florença, desde os tempos (pela ordem) de Golbery e Maquiavel.

Venda da Codemig do nióbio

Lá, o governador buscou mais uma vez, entre outras iniciativas, vender parcial ou integralmente a Codemig. A poderosa estatal do nióbio, ou Companhia de Desenvolvimento Econômica de Minas Gerais. Como o mercado a esnobou, Zema apela ao governo federal, via BNDES, ainda que seja por valores inferiores ao seu potencial. Quem vende, negocia, assim como quem compra.

Foi mais um movimento para conseguir dinheiro em momento de dificuldades financeiras, com ou sem pandemia. Se entrassem no caixa do governo cerca de R$ 5 bilhões com essa operação seria um fôlego grande. Poderia pagar duas em folhas salariais e encerrar a novela do parcelamento dos vencimentos.

Do ponto de vista político, ficaria até barato. Porque a venda dessa estatal não tem os mesmos obstáculos e estresse que surgiriam caso a privatização fosse da Cemig ou Copasa.

13º parcelado como os salários

Voltando ao parcelamento do 13º salário, o governo deve estar se vacinando contra inevitáveis críticas e reclamações dos servidores. Tudo indica que o 13º salário será pago sob o mesmo modelo do pagamento dos salários. Ou seja, libera em parcela única para os servidores da segurança e os da saúde, por estarem envolvidos com a pandemia. Para os demais, parcelar em duas ou três vezes.

Tem sido assim nos últimos quatro anos, dois anos do petista Fernando Pimentel e dois do novista Romeu Zema. Não dá nem para justificar com a pandemia, que, por incrível que pareça, não afetou tanto as contas do governo. Ao contrário, passou a economizar mais ainda, já que grande parte dos serviços públicos ficou suspensa, à exceção dos essenciais.

Pouca transparência nas contas

Quando se trata do financeiro, no entanto, o governo sempre esconde jogo. À Assembleia Legislativa, a Secretaria da Fazenda, por exemplo, apresentou dados de recuperação da atividade econômica. Admitiu que foi mais rápida do que se imaginava.

A conclusão foi baseada na revisão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que passou de – 6,5%, em julho, para -5,1, em setembro. E mais, nos dados da produção industrial e das vendas no varejo em Minas, assim como na arrecadação de ICMS.

Os segmentos que apresentaram recuperação mais expressiva foram o de eletrodomésticos, móveis e colchões, seguido pelos de material de construção e de química. Exceção para as farmacêuticas e perfumaria.

Sem falar que o estado ainda recebeu auxílio emergencial do Governo federal por conta da pandemia. Em agosto, foram R$ 336 milhões arrecadados.

Anúncio pelo novo diário oficial

Pelas redes sociais, o novo diário oficial, o governador anunciou, a escala de pagamento dos servidores para o mês de outubro em novembro. A primeira parcela, no valor de R$ 2 mil, será depositada no dia 11/11.

Ainda de acordo com o governador, a 2ª parcela, com o restante do salário será quitada dia 23/11. Servidores da Saúde e da Segurança Pública receberão salário integral no dia 11. Zema disse que seu sonho é colocar “tudo em dia”.

Para homenagear o servidor e a si mesmo, deixou a seguinte mensagem: “Dia 28 de outubro, Dia do Servidor Público, fica aqui minha gratidão a todos os profissionais que têm contato direto com público e muitas vezes se expõem a riscos em prol de toda comunidade. Por coincidência é dia do meu aniversário também”.

LEIA MAIS: Zema, agora, quer que a Assembleia faça a democracia andar para trás

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Victor Joao

Só críticas vazias. O Kalil comanda o gado de BH, mas não tem força no interior. Não vai ser tão fácil assim levar o governo em 2022, embora eu acredite que seja possível, afinal a corja do PSD tem uma máquina poderosa sustentada com dinheiro retirado de impostos.

José Filho

Como o título da matéria sugere, “maldade” é o que vinha sendo feito com o estado mineiro nas últimas administrações. “Maldade” foi o legado deixado principalmente pelo último e desastroso des-governo que houve em Minas. O que este governo tem tentado fazer é colocar o nariz fora deste mar de lama para respirar um pouco. O Sr. jornalista que escreveu esta matéria tem memória curta ou nasceu no início deste ano?

Ribeiro

Não companheiro, este Jornal realmente ficou tendencioso ! Não honra o legado do antigo Jornal que e fez respeitado ! Virou JORNALECO !!!!!!!!!!!!!!

Murilo Andrade Marçal

Servidor público é a maior casta de mamatas do país, precisar urgente diminuir a quantidade e o salário deles, e também acabar com a estabilidade.

Júlio César Resende

A senhora sua mãe melhorou da angina?

Murilo Andrade Marçal

Te ofendeu vagabundo?

peppeu

Sentiu aí, hein mama teta? Parasita.

zeroing

O preço de tirar os mesmos de sempre é perder estatais estratégicas. Eu estava ciente disso quando votei nele, ainda assim dói um pouco ver isso acontecendo.

Murilo Andrade Marçal

Não existe estatal estratégica, todas elas servem muito pra enfiar vagabundos, principalmente de esquerda,, e a população paga por péssimos e caros serviços.