O prefeito Alexandre Kalil (PSD) não gostou quando ouviu que, no Centro, Belo Horizonte é uma “cidade feia”. “Deixa eu te falar… Primeiro, é o seguinte, né… O país está desgastado. Pelo teu sotaque, você é carioca! O Rio acabou, perto de Belo Horizonte. O Rio é um lixo! É um lixo. Além de lixo, é um lixo violento! Nós não somos! Então, São Paulo acabou. Você passa em São Paulo, o ônibus está sujo, morador de rua está embaixo de viaduto. Não é? Isso não é só um privilégio de Belo Horizonte, não. O Brasil acabou. O Brasil acabou”.
A reação de Kalil foi durante a entrevista ao site ALÉM DO FATO, na quarta (01/08). Ele não gostou do questionamento sobre “turismo de negócios”, que nunca deslanchou. Além da falta de melhor infraestrutura e políticas, foram apontadas a “feiura” da Avenida Amazonas, caminho do Expominas. E também a mendicância no Centro. Mesmo se tratando de uma fonte de recursos importante, o prefeito não quis papo sobre turismo de negócio, dizendo que deve ser entregue à iniciativa privada.
- Até setembro de 2019, atual administração da Prefeitura de Belo Horizonte contabilizava “17 mil abordagens” a moradores de rua ESTADO DE MINAS
O prefeito admitiu, contudo, um aumento de moradores de rua. Em entrevista (15/12/2016) à radio Itatiaia, ele estimou em 2 mil, sendo “43% de drogados”. Em reportagem do Estado de Minas (link acima), de setembro de 2018, já seriam 4,5 mil. Portanto, mais que o dobro em relação à posse de Kalil. Defende, mesmo assim, que isso proliferou pelo país e que “não é um privilégio de Belo Horizonte, não!”. Mas, não respondeu sobre a “feiura”.
“Lixo” também Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Fortaleza
Kalil, todavia, teve mais desenvoltura para a avaliação espontânea das outras cidades. “Então, as duas perguntas. Primeiro, que de todas as cidades, todas viraram lixo. Sem exceção. Curitiba virou lixo. Não vou falar do Rio, que virou um lixo, São Paulo, que virou um lixo. Curitiba virou um lixo. Porto Alegre virou um poço de violência. Ceará (Fortaleza), não se fala! Fortaleza não se fala … (Lixo e violência?) Violência, morador de rua, descaso, sujeira, degradação. Isso é crise, isso é crise. (Econômica?) É claro, é claro!”.
EXCLUSIVIDADE – O prefeito Alexandre Kalil recebeu, na manhã da quinta-feira (1º), os editores do Além do Fato (Nairo Alméri, Orion Teixeira e Ricardo Campos).
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
O prefeito Alexandre Kalil é muito corajoso em dizer sem rodeios o que todo mundo sabe mas tem medo de falar.
Parabéns Kalil !!!!!
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Parabéns Kalil !!!!!
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