O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Gilson Soares Lemes, deferiu, nesta sexta-feira (29/1), pedido, apresentado pela empresa Vale S.A, de prorrogação por 15 dias do processo de mediação, no Cejusc de 2º grau, referente ao rompimento da barragem em Brumadinho.
Além disso, o presidente Gilson Lemes também deferiu o pedido de prorrogação do auxílio emergencial até 28/2/2021 feito pela Vale S.A para atender a população mais vulnerável que depende do recurso.
O pedido da Vale teve também a concordância dos autores da ação, o Governo do Estado, o Ministério Público de Minas Gerais e a Defensoria Pública de Minas. Após pressão, a mineradora avançou em sua proposta para R$ 30 bilhões pelo ressarcimento dos danos causados pela tragédia de Brumadinho (Grande BH). O desastre matou 272 pessoas e destruiu a economia e o meio ambiente da região. O governo acha que a Vale pode melhorar a proposta. A tendência é chegar a R$ 33 bilhões.
TJMG atuou como bombeiro
Durante toda a semana, o governo realizou reuniões extraoficiais para ampliar a pressão sobre a mineradora. O porta-voz do governo, Mateus Simões (secretário-geral) chegou a chamar a Vale de “criminosa” e a chamou a responsabilidade. O procurador geral de Justiça, Jarbas Soares, recompôs a força-tarefa para investigar a empresa. De sua parte, o presidente do TJMG atuou como bombeiro, buscando a pacificação entre as duas partes e garantindo a manutenção do possível acordo.
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Isso é uma palhaçada. Nesse ponto, o governador Zema, está sendo muito frouxo. A Vale faz o que quer com o estado de MG. Olhem o que fizeram com o povo de Mariana. Era outra época, na qual a presidente, demorou 7 dias para visitar o local. Não aceite menos que 40 Bilhões. Se fosse em um país sério, era indenização de trilhão.