A Fundação Procafé, com campos experimentais em Minas Gerais (2) e São Paulo (1), denuncia a exportação ilegal das sementes que desenvolve em seus laboratórios. Com sede em Varginha (MG), a Procafé é um dos maiores centros de desenvolvimento de cultivares de café do país.
Em Nota, divulgada nesta terça (24/09), a Procafé detalha que, de forma ilegal, comerciantes negociam suas sementes para cafeiculturas concorrentes do produto nacional. Nos correios eletrônicos, a denúncia recebeu o título “Nota Fundação Procafé – Exportação de Sementes”.
Entidade sem fins lucrativos, a Fundação esclarece que suas pesquisas são exclusivas para o desenvolvimento e fortalecimento da lavoura nacional e a sustentação da sua competividade. Outro item relevante apontado pela entidade é que suas pesquisas são financiadas com recursos da cafeicultura brasileira.
Por isso, a Procafé apela ao agentes do mercado ação conjunta na inibição das saídas do país das sementes que produz.
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Procafé sucedeu o extinto IBC
A Fundação surgiu a partir da extinção do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC) pelo Governo Collor, em 08 de maio de 1990. O movimento, então, de cafeicultores possibilitou preservar décadas de pesquisas. Os resultados asseguraram, portanto, a continuidade da melhoria e competitividade das lavouras do país.

Sementes de cultivares de café de excelência
Os ensaios do Laboratório de Biotecnologia da Procafé resultam em cultivares tidas como excelência mundial. Além das características próprias, como resistências às pragas e secas, apresentam produtividade mínima 50% superior às cultivares de referência.
A Procafé é também referência para o Governo em estudos e trabalhos de recuperação da cafeicultura nos desastres naturais como geadas, por exemplo.
Acesse AQUI e leia a Nota de alerta. E AQUI informações sobre os resultados em seus laboratórios da Procafé.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.


O Brasil não pode mesmo deixar que lhe roubem sementes, sejam elas de cultivares, sejam nascidas aqui. As de cultivares são frutos de anos e anos de experimentos e sabedoria aplicada ao campo. O saber custa caro, custa nosso esforço, nosso dinheiro e não pode estar sujeito à pirataria.
Não aprendemos nada com borracha