O Banco Bradesco, 2ª maior instituição financeira da América Latina, colocou mais uma Denise no Conselho de Administração. A primeira, foi Denise Aguiar Alvarez, neta do fundador do banco (1943), Amador Aguiar. Nas AGO e AGE conjuntas de quinta (10/03), os acionistas elevaram de 10 para 11 as cadeiras no Conselho. A vaga foi para Denise Pavarina, como conselheira independente. Agora, portanto, são duas mulheres no topo.
Denise Pavarina é executiva de carreira no Grupo Bradesco, onde ingressou em 1985. O banco, então, privilegiou a chamada “prata da casa“.
A nova conselheira, entre as várias funções no conglomerado erguido por Amador Aguiar, comandou o Investment Banking do Bradesco BBI e a Bradesco Asset Management – Bram. Ao empossá-la no Bram, em 2009, o então presidente do Bradesco e atual comandante do Conselho, Luiz Carlos Trabuco, entregou-lhe uma missão: internacionalizar aquele braço do banco. Ou seja, expandir negócios do banco. Em três anos, então, mostrou serviço: Bram tinha endereços e operações em Londres, Nova York, Cidade do México e Tóquio.
Fora do guarda-chuva Bradesco, a experiência de Denise Pavarina registra presenças em Conselhos de grupos econômicos e instituições sólidos. Passou, portanto, pela B3 (Brasil. Bolsa. Balcão), ArcelorMittal (siderurgia), Vale (mineração), Cielo (serviços), Alpargata (calçados), Latasa (metalurgia) e Anbima (entidade). A executiva é formada (1984) em Economia pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado.
A Denise Aguiar, da família, surfa, portanto, nos andares de cima do Grupo Bradesco desde abril de 1986. Naquele ano, os conselheiros (o avô ainda vivo – 11 de fevereiro de 1904/24 de janeiro de 1991), a colocaram no Conselho de Administração da Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações. A empresa é uma das holdings entre as controladoras do Banco Bradesco S.A. Amador Aguiar afastou-se do comando do Bradesco em 1990, ano em que a neta foi alçada ao Conselho.
A neta de Amador Aguiar, formada (1981) em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica São Paulo (PUC-SP). Mas, ingressou no Bradesco antes, após a conclusão do Ensino Médio. Sua carreira no grupo é relacionada às áreas social e esportiva. Presidiu a Associação Esportiva Bradesco (promoção de jovens) e Fundação Bradesco. Criada em 1956, a Fundação era um xodó do avô. Participa de Conselhos de Administração em mais de uma dezena de empresas.
Do lado de fora do conglomerado, presidiu o Conselho de Governança do Grupo de Institutos Fundações e Empresas. Além disso, tem ligação na administração do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp).
Ainda no expediente da AGE, os acionistas do Bradesco aprovaram elevação do capital social em R$ 4 bilhões. Portanto, passou para R$ 87,1 bilhões.
A decisão sobre o capital implicou em emissão de novas ações: 485.308.534 ordinárias (com direito a voto) e 483.644.922 preferenciais. As ações, entretanto, não terão valor nominal. Além disso, serão distribuídas gratuitamente (bonificação), na proporção 1 para cada 10 detidas de mesma espécie.
No ambiente da AGO, do lucro líquido de R$ 21,945 bilhões, em 2021, foi a provada a destinação de R$ 9,240 bilhões (já pago) aos acionistas do Bradesco. Neste naco, R$ 7,240 bilhões referentes aos juros sobre capital e, R$2 bilhões, na conta dos dividendos. A outra parte, portanto, maior fatia, seguiu para contas de Reserva de Lucros Legal (R$ 1,07 bilhão) e Reserva de Lucros Estatutária (R$ 11,608 bilhões).
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