A Bunge Alimentos S/A não negou que a farinha de trigo “Anchieta”, sob interdição cautelar da Vigilância Sanitária, em Minas Gerais, seja produto de seu portfólio. O produto, no entanto, não é listado como item da marca em seu portal oficial principal. A farinha teve interdição expedida após análise de um lote apontar que o consumo representa “por representar risco de agravo à saúde da população”. A análise foi realizada em laboratório específico do Governo de Minas Gerais.
Em curta resposta, via nota curta da assessoria de imprensa, à publicação do ALÉM DO FATO, a multinacional manifesta que “está apurando” a interdição cautelar da Vigilância Sanitária. A medida da autoridade pública foi adotada na segunda (03/01). Era de se supor, então, que já tivesse conhecimento.
Veja a íntegra da nota enviada pela Bunge:
“A Bunge informa que está apurando os detalhes do processo SES/SUBVS-SVS-DVAA 60337752/2021 junto aos órgãos competentes para tomar as medidas necessárias. A companhia reforça que zela pela segurança dos consumidores e mantém os mais altos padrões de qualidade e segurança de alimentos para a fabricação dos produtos de seu portfólio”.
Bunge não respondeu questionamentos
A companhia deixou, portanto, de responder questionamentos vinculados ao fato. Entre eles, por exemplo, se a relação com a marca é limitada ao envase para terceiros. Mas, fato é que a Vigilância Sanitária apresenta o CNPJ e endereço do moinho da Bunge em Santa Luzia (MG).
Bunge é uma das líderes mundiais no agribusiness de commodities e produtos para consumo e indústrias alimentícias. E, se posiciona, então, como grupo de governança pela sustentabilidade em todas as áreas. As suas principais marcas relacionadas à panificação, confeitaria e refeição são: Soya, Salada, Primor, Predileta, Suprema, Soberana, Rica, Gradina e Pré-Mescla.
Relembre, portanto, no link que abaixo a publicação do site nesta quarta (05/01):
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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.