O poeta Carlos Drummond de Andrade completaria neste domingo (31/10) 119 anos. Nasceu em 1902, em Itabira (Itabira do Mato Dentro), no interior de Minas Gerais.
Saiu para ganhar o mundo da literatura e nunca mais voltou. Não testemunhou, então, a agonia e morte lenta do Pico do Cauê. Assistiu, distante, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje Vale, levar para longe, e transformar em bilhões de dólares. Ou seja, pedaços de suas inspirações virarem papéis puxando índices em Bolsa de Valores.
Morou no Rio de Janeiro, cidade que adotou, no início dos anos da década de 1930, para seguir funcionário público. O poeta também foi um amante da vida carioca. A Praia de Copacabana era uma paixão eterna. Morreu, no Rio, em 17 de agosto de 1987.
Carlos Drummond retratou o país
As poesias e as crônicas – cotidiano e os amores pensados – de Drummond eram encontros permanentes com os brasileiros.
Nas páginas do Jornal do Brasil, mais importante diário carioca no século passado, as colunas do poeta espelhavam o Brasil da época. O jornal comemorava, sempre, a relevância do poeta, como prova o Caderno especial: “DRUMMOND – 80 ANOS“. Foi assim até ele se despedir, em 29/09/1984. AQUI a última coluna no Caderno B, do JB.
Em Itabira
Itabira, a Prefeitura, abriu calendário de homenagens, neste mês. Entretanto, acanhando para a importância do filho ilustre. Não cabem culpas das restrições contra a pandemia da Covid-19, pois, o mundo digital está aí rompendo barreiras.
Dia da Poesia
Hoje, por decreto, de 2015, da ex-presidente Dilma Rousseff, é, também, o Dia Nacional da Poesia.
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