A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Volta Redonda (RJ), reduziu a participação no controle acionário da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), de Ipatinga (MG). Nesta quinta (31/07), informou, em nota às Bolsa de Valores B3, que alienou um bloco de ações ordinárias e preferenciais para a Globe Investimentos S.A.
Com a venda, a CSN mantém na carteira, “de forma direta e indireta”, 10,13% das ações ordinárias e 5,08% das preferenciais emitidas pela Usiminas. Portanto, assegura 7,92% de participação no capital total da siderúrgica mineira do Vale do Aço. Em agosto de 2017, controlava 16,4% no capital total.
Nos últimos 10 anos, a siderúrgica controlada pelo grupo familiar de Benjamin Steinbruch perdeu peso significativo na Usiminas. Em abril de 2016, por exemplo, os Steinbruch tinham no portfolio 14,1% das ações ordinárias e 20,7% das preferenciais no capital da siderúrgica mineira.
CSN deve R$ 57 bilhões
Nesta quinta (31), a CSN divulgará o resultado financeiro do 1S25. No primeiro trimestre, janeiro-março, fechou o balanço com receitas liquidas consolidadas de R$ 10,9 bilhões, portanto, 9% superiores ao 1S24. Mas, amargou prejuízo líquido de R$ 732 milhões.
A siderúrgica fluminense apresentava endividamento bruto de R$ 57 bilhões, em 31 de março. Entretanto, descontadas as disponibilidades, a dívida líquida era de R$ 35,8 bilhões.
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Usiminas reverteu prejuízo
No 1S25, a Usiminas registrou aumento nominal (mantida a inflação) de 7,25% nas vendas sobre mesmo período de 2024. Ou seja, passou de R$ 12,572 bilhões para R$ 13,484 bilhões. A companhia fechou com lucro de R$ 396 milhões, deixou para trás o prejuízo de R$ 126 milhões do 1S24.
O patrimônio líquido da companhia é de R$ 27,149 bilhões (1S25).
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