Nesta quinta (01/05), pelo mundo, as comemorações do Dia Internacional do Trabalho. No Brasil, todavia, é comum o noticiário e discursos de lideranças sindicais e políticos alinhados o direcionamento exclusivo para os trabalhadores. E prevalece, portanto, o “Dia dos Trabalhadores”.
Sem entrar nos partidarismos, fato é que os patrões (empregadores não públicos e estatais), estão dentro dessa data. Isso, a despeito da origem da celebração (protesto), vinculadas às greves de 1886 (ver conteúdo dos links abaixo), em Chicago (EUA). Muitos donos de empresas (cidade e campo), por exemplo, comparecem diariamente ao trabalho. Alguns patrões até chegam primeiro ao trabalho, e ficam além da jornada dos empregados.
Ao longo das décadas, diversos nomes surgiram para as comemorações em memória ao movimento de 1886. No Brasil, o ditador Getúlio Vargas (PTB) manobrou com as massas operárias nas comemorações do “Dia do Trabalho”. Mas sempre com holofotes para os trabalhadores, parte jogo getulista pelo populismo.
Lula guarda mágoa do Dia do Trabalho de 2024
Mesmo com os avanços nas relações capital-trabalho pelo, a data virou uma apropriação pelos trabalhadores. No Brasil, questionar é se expor ao absurdo do patrulhamento ideológico do Partido dos Trabalhadores (PT).
Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) não quis subir nos palanques do ABC Paulista. Por conta do vexame do 1º maio de 2024: plateia mirrada.
A direção da Fiat Automóveis, de Betim (MG), tinha a tradição de realizar a festa para seus trabalhadores e familiares. Era anualmente no estádio Mineirão.
Dentro da Organização das Nações Unidas (ONU), porém, a agência especializada Organização Internacional do Trabalho (OIT) não opera com essa exclusividade. Em sua estrutura, portanto, estão representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores.
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