Mais 180 dias de suspensão nos pagamentos das parcelas Finame dos ônibus novos. Esse o pedido, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), foi enviado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A suspensão, iniciada em abril, como forma de minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), termina dia 30.
No ofício CP 021/2020, enviado segunda (21/09) ao BNDES, o presidente-executivo da NTU, Otávio Vieira da Cunha Filho, assinala: “… tal concessão pelo BNDES é considerada fundamental para que muitas empresas associadas à NTU possam se manter adimplentes perante seus respectivos agentes financeiros com relação às operações Finame”. Apela, portanto, para “a grave situação que as empresas de transporte público coletivo urbano estão atravessando…”.
O pedido seguiu para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Pagar no final dos contratos
Porém, o site especializado “Diário do Transporte”, ao repercutir o ofício, apresentou outros fatos importantes. Mas, não listados ao BNDES:
- – quitação das parcelas suspensas no final de cada contrato;
- – demanda de passageiros, no momento, abaixo de 50% dos níveis anteriores à Codiv-19;
- – no início da pandemia, retração de até 90% na demanda de passageiros em várias linhas;
- – maioria das operações no país não recebe subsídios.
Empresas de ônibus rodoviários
Em março, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário (Anatrip), listou problemas semelhantes. No pedido ao Governo (Presidência da República e Ministério da Economia) e ao Congresso BNDES, relatou, então, “perdas financeiras” nas operações, incluindo as interestaduais.
Além disso, a Anatrip chamava atenção para os riscos de desemprego em massa. “O setor pede a atenção do governo para que possam preservar 100 mil empregos diretos e 400 mil indiretos.”
Mas, o pleito da Anatrip era mais denso. Incluía, portanto, pedidos de suspensão nos recolhimentos do ICMS (estadual), PIS, Cofins e da CIDE (sobre óleo diesel).
Finame
As operações Finame são da carteira da Agência Especial de Financiamento Industrial, criada em setembro de 1966. A Agência, todavia, teve origem no Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais (Finame), criado em dezembro de 1964.
TÍTULO ORIGINAL DESTE POST: “Setor de ônibus quer mais 180 dias sem pagar BNDES“
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Todos podem ter perdas, menos os donos de empresas de ônibus, que só querem ganhar sempre. Na hora dos lucros eles não distribuem para a sociedade, na hora das perdas querem apoio de bancos públicos, das Prefeituras e por aí vai!
Empresas de ônibus fornecem transporte público a quem não possue automóvel. Se ela quebrar, prejudica a locomoção de quem depende dela, principalmente pessoas de baixa renda.
Empresas de ônibus tem um negócio que é o transporte público, não quer, abra espaço para quem quer. Como todo negócio há riscos, se não quer correr riscos, vá colocar o dinheiro na poupança, não rende nada, mas também não tem riscos.
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“Na hora dos lucros eles não distribuem para a sociedade”… Kkkkkkkkk… Escreve quando que banco do Brasil, Petrobras, Correios, Copasa, Cemig dividiu de lucro com a sociedade.
Acho que tá precisando aprender a ler e interpretar o texto, ou então deixar de ser retardado mesmo.
Na hora das perdas todo mundo vira socialista e corre atrás do estado MALVADÃO.
Foi o Lockdown imposto por alguns governadores que quebrou a maior parte das empresas.