A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (Gol) fez, via subsidiária Gol Finance, captação privada de US$ 200 milhões (R$ 1,018 bilhão). Os recursos atenderão às necessidades de capital de giro e para “pagamentos de certas”. Mas que também atenderão outras “finalidades corporativas em geral”.
A companhia, no comunicado desta segunda (21/12), destaca que ofereceu garantias com ativos alienáveis: domínios e marcas (R$ 3,53 bilhões) e peças e reposição de aeronaves (US$ 189 milhões). Pagará juros de 8% ao ano.
Nessa operação, com vencimento para 30 de junho de 2026, a GOL Finance fez captação via emissão notes (notas) – títulos de negociação restritas e indexados, mas que podem ter liquidez antecipada. Mas, a classe “notas estruturadas” podem mesclar rendas fixa e variável.
Gol observa que as notes “não foram nem serão registradas na Securities Act”. Portanto, não podem ser comercializadas nos Estados Unidos na forma como foram emitidas. A empresa é uma companhia aberta, ou seja, com ações do capital social listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) e Nyse (Bolsa de Nova York).
Gol leva 36 milhões pessoas/ano
A empresa opera uma frota de 127 aeronaves Boeing 737. Se apresenta como “maior” companhia do país em “malha do transporte aéreo”. Sustenta, portanto, com o marketing de atender 36 milhões de passageiros/ano, mais de 750 voos diários. Acrescenta seus voos têm mais de 100 destinos no país, América do Sul, Caribe e EUA.
No segmento de logística e cargas, a GolLog se estende por 3.400 municípios no país . Além desses mercados, a empresa cobre 95 países (200 destinos).
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