A febre global por compras vantajosas online na Black Friday, nesta sexta (26/11), também turbina a festa dos hackers. No Reino Unido, por exemplo, mais de 4 mil comerciantes do e-commerce foram alertados pelo Centro Nacional de Cibersegurança (NCSC, sigla em inglês para National Cyber Security Centre) para a invasão dos sites. De acordo com o Canaltech, o alvo dos piratas digitais era, principalmente, dados pessoais e pagamentos dos clientes.
Pegos em programa de defesa
As informações do NCSC cobrem os últimos 18 meses. E apontam dado relevante: maioria dos ataques foram contra empresas de varejo de pequeno e médio portes. Essas “invasões” foram identificadas graças ao Programa de Segurança Virtual Ativa, implantado em abril de 2020. O Ativa faz varreduras e análises de “falhas” que “podem comprometer operações de varejo online”.
Reciclar funcionários
O NCSC sugere, como forma de elevar a segurança dos varejistas do e-commerce, que as empresas adotem posturas preventivas mais eficazes. Entre estas, por exemplo, atualização dos programas de gerenciamento contra os ataques dos criminosos digitais e treinamento dos funcionários.
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Hackers entregam ofertas encantadoras
Os clientes, entretanto, devem adotar posturas mais segurança. Entre estas, por exemplo, colocação de identificadores de arquivos anexos perigosos e de bloqueio de sites falsos e desconfiar dos e-mails e apps de mensagens. Além disso, atenção especial com mensagens relacionadas a bancos e compras online; principalmente com ofertas “boas demais”.
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