A cartilha da paz do Partido dos Trabalhadores (PT) torna do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um ‘diplomata’ mais trapalhão ainda. O partido pressionou e impediu o Exército de assinar contrato com Governo de Israel, vencedor da concorrência de 36 blindados.
O ministro da Defesa, José Múcio, porém, reagiu: apontou “questões ideológicas“. Dá sinais de não quer continuar.
Prevaleceu, todavia, o peso da ideologia da militância do PT, que impõe diretrizes a Lula. O partido alega que o dinheiro brasileiro ira financiar a guerra contra o Hamas.
Mas tanto o partido quanto o presidente têm algo em comum forte contra Israel: são apoiadores incondicionais do grupo terrorista Hamas.
E foi um atentado abominável e estúpido de proporções (matou mais 1.200 inocentes e sequestrou outros 200), em outubro de 2023, do Hamas que reacendeu esta guerra. O exército israelense, por sua vez, desde então, matou indiscriminadamente mais de 42 mil crianças, velhos, mulheres e inocentes palestinos.
O Comando de Guerra do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, age sanguinário. Da tribuna da ONU, disse ao mundo que não deseja a paz em sua guerra privada. E, de lá, ordenou invasões e ataques implacáveis no Líbano.
Netanyahu aplica no país vizinho mesma regra praticada contra áreas palestinas, principalmente na Faixa Gaza: extermínio cruel.
Irã, outro aliado do PT e Lula, entretanto, revidou às ações de Israel contra seu território.
Trapalhão que gosta de comprar armas e prega paz
Ideologia posta de lado, fato é que posturas antagônicas (sem novidades) perseguem o chefe do Planalto. Ao mesmo tempo, por exemplo, em que, também da tribuna da ONU, anunciou que tinha uma ‘proposta de paz’ para as guerras, exibe, e não de hoje, currículo de bom comprador de arsenais de guerra.
Lula é freguês no business dos equipamentos de guerra desde seus governos anteriores, iniciados em 2003 e 2010. Muitas de suas compras foram concluídas nos Governos Dilma Rousseff (PT), 2010-2015.
Mas, na cara de pau, quer que os olhos do mundo não vejam nele um trapalhão. Deseja, portanto, parecer o mensageiro da paz ideal para as guerras da aliada Rússia (onde elevou as importações) contra Ucrânia, e do odiado (por ele e o PT) Israel.
O ministro da Defesa parece, então, estar esgotado das contradições do petista e sua diplomacia bêbada. E bem mais que isso: de saco cheio com a militância do PT fazendo passeata na porta de seu gabinete.
Portanto, Múcio deve ter acreditado ser a hora de criar motivos, com as críticas, para Lula mandá-lo embora do seu quintal na Esplanada.
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