O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) desembolsou R$ 203 milhões para as Regiões Norte e Jequitinhonha (Página 3, Demonstrações Financeiras) em 2020. O Banco do Nordeste (BNB), somente no 1º semestre de 2021, destinou para Minas Gerais créditos de R$ 1,63 bilhão para a área mineira. As operações do BNB nos contratos para Minas representaram, portanto, crescimento de 61,7% na comparação com 1S20.
BNB cobre Norte, Jequitinhonha e Mucuri
As operações do banco federal atenderam área mineira dentro da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene): Norte, parte do Noroeste e Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. BNB é um banco de fomento regional para os estados do Nordeste e aquela área mineira. Em Minas, além da superintendência (Montes Claros), o BNB opera 19 agências.
O banco, conforme nota divulgada este mês, concluiu 31,5 mil operações de créditos para Minas. Isso, então, foi 12,7% a mais que no 1S20.
Pronaf e Agroamigo cresceram 21%
Os créditos do BNB para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) têm forte demanda nas três regiões de Minas. Somados aos do microcrédito Agroamigo, R$ 159,2 milhões no 1S21. Em valores, portanto, crescimento de 21%. Os 28,6 mil contratos assinados evoluíram 20,5%.
Governo de Minas tem 90% do BDMG
O relatório (“resumido”) do 1T21 do BDMG não regionaliza as operações. Ainda não divulgou dados das operações de crédito do 1S21. A instituição (uma sociedade anônima de capital fechado) é empresa pública com 90,9% do controle do Governo de Minas.
BNB mandou R$ 1,62 bi do FNE
As operações consolidadas do 1S21, em toda área de cobertura no Brasil, do BNB representaram R$ 20,3 bilhões. Atingiu, assim, crescimento de 11,3% sobre o 1S20.
O BNB é operador exclusivo do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). As aplicações dessa fonte somaram, no 1S21, R$ 12,5 bilhões em 320 mil operações. Para Minas, foram destinados R$ 1,62 bilhão, ou seja, 66,3% a mais que no 1S20. O valor atendeu 29,6 mil contratos, mais 15,5%.
No passado, a região mineira da Sudene recebeu financiamentos para projetos insustentáveis. Por exemplo: fábrica de semicondutores.
AMM cobra dívida do Governo de Minas com a Saúde: R$ 6,88 bilhões
Kalil chama ato de Zema na saúde de “decreto da morte”
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.