A vida do ministro da Economia, Paulo Guedes, nunca esteve uma brastemp, desde a posse, em 1º de janeiro de 2019. A pandemia da Covid-19, além de drenar, pelo 2º ano, o Orçamento da União, contaminou muitas de suas ideias debatidas antes mesmo de assumir – privatizações, reformulação no Sistema S etc. Algumas propostas, porém, emperraram na bic do presidente. O único troféu, então, do ministro foi o projeto de autonomia do Banco Central.
A ocupação do ministro, nesse cenário, é quase que exclusiva na caça de centavos para os cofres do Tesouro Nacional e, principalmente, cumprir o “teto dos gastos”, de R$ 1,486 trilhão. O Orçamento da União, de 2021, projeta despesas de R$ 4,324 trilhões, e começa com déficit primário de R$ 247,1 bilhões. Paulo Guedes, então, vive pressionado na mesma velocidade das exigências por recursos da linha de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
O dinheiro da Vale vira, em Minas, orçamento paralelo. Veja AQUI
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EBCT reforma prédio
Todavia, algumas canoas do suporte indireto do Orçamento da União têm cascos feito peneiras. As estatais, por exemplo, ainda não apareceram para valer em apoio a Paulo Guedes. Acelerar a venda de alguma companhia, portanto, não surpreenderá.
O Ministério das Comunicações, por exemplo, dá uma no cravo outra na ferradura. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT – Correios) acaba de contratar gastos não essenciais de R$ 3,890 milhões. Investe na reforma do Edifício Telex dos Correios, em Brasília. Contratou a Arteflex Engenharia, que terá dois anos (até 11/03/2023) para execução. Essa contratação segue modalidades de execução indireta (terceiros) e semi-integrada (a empreiteira elabora e desenvolve o projeto completo, o executivo e assume a execução).
Anatel MG vira inquilina do BC
Mas, também na área do MC, um bom exemplo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que, apesar de autônoma no Estatuto, é vinculada ao ministério. Além disso, submetida às vontades políticas do presidente da República. Mas, a Anatel deixará de pagar aluguel para manter a Gerência Regional de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A partir do dia 1º de abril, estará oficialmente instalada no prédio da sede regional do Banco Central do Brasil (BC).
O BC acomodará a Anatel via “Termo de Cessão Gratuito de Uso de Área”. No dia 08/03, portanto, a Anatel assinou a rescisão amigável Rescisão Amigável (Contrato nº 110/2019-Anatel) com a Tecno – Temp Comércio Instalação e Manutenção Ltda.
A agência, assim, vira inquilina 0800 do BC.
E a segurança no BC?
Contudo, a acolhida da Anatel, provoca, no mínimo, uma pergunta: onde foi parar a rigidez da extrema segurança nos prédios do BC? Por sua natureza, os endereços da autoridade monetária nacional são (ou seram) verdadeiras fortalezas e praticamente restritas aos funcionários. Até então, passar em frente a um prédio do banco e olhar para dentro, motivaria investigação. Tirar foto, arrastado até um delegado da Polícia Federal. Gritar palavra de ordem, condenação sumária!…
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
dois pontos,
primeiro qdo era para se fazer as reformas, o Nhonho empurrou com aquela pança porca.e no final “rodou” , e a que foi aprovada, cheia de retalhos para agradar funcionalismo publico .
segundo ponto, o guedes tá querendo arrumar uma formula de querer mais taxas, mais impostos…tá seco para sobretaxar as fintecs…claro, para agradar sua turminha do itau e cia.
a essa altura o pais ja quebrou de vez, junto com muitas ecomonias mundiais…entao paga logo auxiliio para o povaao de 1 salario minimo e lockdown por 20 dias.os banqueiros ja ditaram isso em uma carta enviada ao proprio Guedes.