Senador pede demissão de ministro que chamou de ‘égua’ mãe de internauta Senador pede demissão de ministro que chamou de ‘égua’ mãe de internauta

Senador pede demissão de ministro que chamou de ‘égua’ mãe de internauta

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foto Antonio Cruz/Agência Brasil

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) recomendou a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, por ofender cidadãos pela internet. Na última sexta-feira (15), dia da Proclamação da República, o ministro escreveu um post defendendo a monarquia no Twitter. Ante a discordância e até críticas de alguns, ele chamou de “égua” a mãe de uma internauta.

“Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”, reagiu o ministro. A ofensa foi feita a uma usuária que contestou a defesa que ele havia feito da monarquia. O ministro criticava a comemoração da Proclamação da República, segundo ele, o primeiro golpe de estado no país.

“Não soube escolher o ministro”

Para Jorge Kajuru, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), não soube escolher o ministro da Educação. “Na liturgia do cargo de um ministro da Educação, ele pode responder assim para um seguidor? Um brasileiro que apenas discordou quando ele veio falar de monarquia?”, questionou o senador, em discurso nesta segunda (18). As informações são da Agência Senado.

Kajuru sugeriu que Bolsonaro demita Weintraub e o substitua por alguém que esteja à altura do cargo e tenha competência de um ministro da Educação. “É de ficar realmente indignado, qualquer adjetivo aqui cabe quanto à revolta. O pior é que, nesse teatro do absurdo, nós temos sido os palhaços. E eu não vou ser palhaço de uma pessoa sem nenhuma sensibilidade. E, principalmente, sem nenhuma educação e que agride quem não concorda com ele, usando palavrões contra mãe, contra pai. E até contra a aparência física da pessoa”, reagiu o senador.

Defesa da monarquia

Nas postagens que fez, no dia 15, o ministro fez a defesa veemente da monarquia. “Fomos Monarquia, hoje somos República. Temos defeitos e qualidades. Tivemos escravidão, racismo, porém, a maioria de nós é tolerante, decente e trabalhadora. Existem governantes ótimos e péssimos, porém, uma coisa não mudará: a nossa bandeira jamais será vermelha!”

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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