Micro e pequenas empresas têm até o dia 31 para solicitar empréstimos em linhas emergenciais do BNDES: capital de giro e Peac Maquininhas. Na primeira modalidade, o faturamento da empresa não pode superar R$ 300 milhões anuais. Mas, o empréstimo é limitado a R$ 70 milhões/ano.
Em julho, o BNDES fez um segundo aporte de R$ 5 bilhões para capital de giro. Além disso, ampliou o prazo de vigência por mais um trimestre, de 30 de setembro para 31 de dezembro.
Crédito pelo valor bruto
No crédito Maquininhas, microempreendedor individual (MEI) e de PMEs podem solicitar até a média do dobro mensal das vendas bens e prestações de serviços “liquidados por meio de arranjos de pagamento”. Mas, o financiamento não pode ultrapassar R$ 50 mil.
Entre as vantagens oferecidas estão, por exemplo, livre de qualquer tipo de ônus (tarifas e impostos) e sem retenção para liquidação de débitos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu crédito no pacote das medidas emergenciais do Governo para minimizar impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Alem disso, o Governo também criou linha do Tesouro para complementação de renda das famílias mais vulneráveis.
US$ 900 mi BID-BNDES
Na sexta (18/12), o Banco interamericano de Desenvolvimento (BID) assinou com BNDES linha de US$ 750 milhões também para socorrer micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O banco federal entra com US$ 150 milhões de contrapartida. Portando, um pacote de US$ 900 milhões, cerca de R$ 5 bilhões.
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BDMG captou US$ 100 milhões
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), por sua vez, concluiu na sexta (18/12) a captação de US$ 100 milhões. A operação foi junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
Essa também será destinada à captação pelas micros e PMEs. Os empréstimos, portanto, poderão ser pagos em até seis anos. BDMG, todavia, nada informou sobre condições e limites dos contratos.
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