Minas registra melhoria na arrecadação estadual apesar da pandemia. Em meio a essa crise fiscal e sanitária, com 14 mil mortes no país e mais de 130 em Minas, não deixa de ser uma boa notícia do ponto de vista da economia. A mesma que muita gente quer fazer rivalizar e colocar contra os cuidados com a saúde, como se uma e outra fossem antagônicas.
O fato é que a queda da receita de Minas, em maio, deve ser menos expressiva que o previsto, contrariando as previsões, a julgar pelos primeiros números registrados. O secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, havia alarmado, antes, com prejuízo de R$ 2,2 bilhões. Com isso, o governador Romeu Zema (Novo) poderá anunciar a escala tão esperada sobre o pagamento do funcionalismo. Nesta sexta (15), recebem apenas os servidores da segurança e da saúde.
Abril teve queda de R$ 1,2 bilhão
Em abril, o impacto negativo na receita foi de R$ 1,2 bilhão refletindo a atividade econômica do mês de março. Naquele mês, a paralisação da atividade econômica começou a partir do dia 20. Esperava-se que, a de agora, seria pior porque o mês de abril inteiro foi de isolamento social e fechamento do comércio.
Por isso, o secretário da Fazenda dizia que não teria como pagar o funcionalismo neste mês e que não teria recursos extras como os R$ 750 milhões de abril. Esses foram resultados de uma negociação bem-sucedida de créditos oriundos de trabalhos fiscais.
Maio: queda menor e ganho extra
Mas duas novidades surgiram aí. Os primeiros números registrados no mês de maio, apontam desempenho da arrecadação bem acima do previsto. O indicativo é que a arrecadação da receita própria, em maio, atingiu R$ 2,410 bilhões na primeira quinzena, quase R$ 200 milhões a mais do que a do mês passado no mesmo período.
Com o esforço e empenho da área fiscal do Estado, a expectativa é de que os valores sejam R$ 1 bilhão a mais do que foi maio do ano passado. Somado a isso, existem outros R$ 750 milhões extras, novamente. Desta vez, por conta da aprovação, para este mês, a título de auxílio, pelo Congresso Nacional por conta da queda de receita na pandemia. Zema ainda aguarda compra dos créditos do nióbio pelo Governo federal. Seriam mais cerca de R$ 5 bilhões.
Lições da crise
De acordo com o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita de Minas (Sindifisco-MG), Marco Couto, o resultado vai permitir a quitação dos salários do funcionalismo dentro do mês.
Na avaliação do dirigente, fica aí também mais uma lição e experiência sobre a solução dos problemas econômicos do Estado. Ou seja, não passa pela venda de estatais, de patrimônio, só de aperto fiscal, mas pela valorização efetiva do fisco, da receita própria.
Após reunião com Bolsonaro, Zema anuncia recuo em ações contra pandemia
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
E o 13° que ninguém fala mais?? Quero saber quando será quitado…é direito de todo funcionário
Fontes, jornal sem fontes, é jornal de segunda categoria
Amigo, vc é o único que diz isso. Até acreditei que estivesse certo, pq de fato, o interior não parou e já tá retornando desde fins de abril. Mas o governadeiro nega.