Cometa, 1001 e Garcia param mais rotas de ônibus em MG

  • por | publicado: 24/03/2021 - 13:12

Cometa, do Grupo JCA, interrompe linhas para Juiz de Fora e Caxambu - Foto: Cometa/Divulgação

Empresas importantes da malha viária do transporte rodoviário nacional de passageiros interrompem linhas entre cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná com cinco destinos em Minas Gerais. A Viação Cometa, 1001 (essas do mesmo grupo empresarial) e Garcia solicitaram e foram, portanto, atendidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Elas apontam causa comum a outras empresas de ônibus: receitas financeiras afetadas pela crise econômica surgida com a Covi-19.

Os deferimentos, então, datados entre 15 e 18/03, aos pedidos das companhias foram publicados ontem (24/03). Ou seja, estão em vigor e interrompem as seguintes linhas:

  • São Paulo-Juiz de Fora (Cometa);
  • São Paulo-Caxambu (Cometa);
  • Carangola-Campos dos Goitacazes (1001);
  • Caratinga-Campos dos Goitacazes (1001);
  • Uberaba-Maringá (Garcia).

Principal alegação companhias afunila para elevados custos de operação dos ônibus dentro da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), surgida na China. Eles têm, portanto, como principal fator a queda vertiginosa na demanda por passageiros.

Gontijo

No dia 25/02, a ANTT publicou autorização para a Cometa suprimir a linha Juiz de Fora-Aparecida (SP). A Empresa Gontijo de Transportes, fundada em Minas, por sua vez, encerrou, as ligações Rio de Janeiro-União dos Palmares (AL) e Rio de Janeiro-Lagarto (SE).

Ônibus “piratas” e de aplicativos

Mas, além daqueles motivos, as empresas, principalmente no Sul-Sudeste, relacionam as concorrências dos chamados “ônibus piratas” e do transporte por aplicativos. O tema é antigo. Relembre isso em matérias relacionadas abaixo.

Crise afeta orçamento da União

Todavia, a crise está para todos os segmentos. Comprime, portanto, a capacidade do Governo Federal de fechar um orçamento que atenda todas expectativas e os compromissos básicos. Além disso, o orçamento precisa tratar com extrema prioridade os gastos emergências na pandemia. Veja AQUI.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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