Criada entidade empresarial multisetorial na Zona da Mata

  • por | publicado: 17/09/2020 - 18:56 | atualizado: 18/09/2020 - 15:36

Presidente da Aciamar, Aloísio Campos, define a entidade como uma plataforma de proposta para mudança no comportamento do empresariado - Foto:Divulgação/ Redes Sociais

Surgiu em Manhuaçu (MG) uma entidade regional com proposta de ruptura com convencionais práticas do empresariado mineiro. “(Reunimos) Um grupo forte politicamente e que não tem interesse em política de barganha“. Assim, Aloísio Campos Moreira Jr, o presidente, resumiu os propósitos da Associação dos Empresários, do Comércio, Indústria, Agronegócio e Prestação de Serviços de Manhuaçu e Região (Aciamar).

O presidente da Aciamar é o diretor Comercial da Rede Navelli Fiat, em Manhuaçu, na Zona da Mata. Procurado, nesta quinta (17/09), pelo ALÉM DO FATO, comentou que entidade se valerá do potencial econômico regional para influenciar nas políticas públicas. A economia local tem peso na cafeicultura (tipos conilon e arábica). Somente no município de Manhuaçu, destacou, seriam ao redor de 5 mil CNPJs. Esses empresários, completou, convivem, “portanto com autoridades públicas despreparadas para gerir soluções“.

Esse caos administrativo, diz Aloísio Campos, ficou claro no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Foi, então, quando um grupo de empresários se reuniu para buscar saída. Portanto, como consequência, surgiu a proposta da Aciamar.

Nesta quinta, também, a entidade fez a publicação legal de fundação, em 27 de julho. São 13 associados-fundadores. Deverá operar dentro de 30 dias.

Aloísio Campos é formado em Administração pela Fipag – Faculdades Integradas Padre Anchieta (atual Pitágoras), em Vitória (ES). “Temos (na região) potencial econômico enorme, mas não temos políticas básicas”, observa.

Somente em Manhuaçu, o grupo de empresários teria identificado “vinte necessidades básicas (principais) não atendidas. Nós (grupo de empresários) temos participação ativa junto ao setor publico. Vamos fiscalizar custos e gastos“, antecipa Aloísio Campos, ao destacar uma das ações em pauta.

Aciamar como plataforma de mudanças

A Aciamar terá sob mesmo teto empresas da indústria, comércio, agropecuária e serviços. Contudo, de acordo com o dirigente, não seria fruto de cisão com outras representações. Mas, da necessidade da busca de respostas rápidas e fortalecimento da economia regional.

“Vamos motivar o comércio local, (em cada região de abrangência). Compre na sua rua, compre no seu bairro”, exemplificou. No município, existe a Associação Comercial, Industrial e de Agronegócios de Manhuaçu (ACIAM), fundada em 1928.

Diante da abrangência do nome e da definição dada por seu presidente, a Aciamar cria, portanto, expectativa de superação de práticas antigas das entidades patronais E, ainda, de surgimento de um enclave empresarial regional compacto e forte.

Ou seja, conforme admitiu o dirigente, atuará como plataforma de mudanças de posturas e dar visibilidade ao empresariado regional. Resta, então, conferir como se relacionará com as centralizadoras Fiemg, Faemg, FComércio, Federaminas, Federação dos CDLs etc.

“FINS: A associação tem por objetivo defender os direitos e interesses legítimos de seus associados, a sociedade não tem fins lucrativos” (sic). É esse o objetivo da Aciamar, publicado nesta quinta (17/09). Além do presidente, a entidade elegeu seis integrantes na Diretoria Executiva e seis para o Conselho Fiscal.

O executivo assegurou a este site não ser candidato a mandato eletivo nem é dirigente de partido político.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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