Principais estatais da União, Petrobras e Eletrobras melhoraram a capacidade de honrar seus pagamentos. É a avaliação da agência de classificação de risco Standard & Poor’s Global Ratings (S&P). A Petrobras fez comunicado disso na quinta (12/12). A S&P elevou a “perspectiva de nota de crédito global da companhia, de estável para positiva”, informou. E, ainda, que a agência “manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa em ‘BB-”.
A Petrobras lembra, porém, que a avaliação ocorreu um dia após a própria S&P ter revisado a nota de crédito do Brasil para “positiva”. Essa revisão vale até 2021. Contudo, está condicionada à algumas decisões dependentes de ações do Congresso, tal como uma “agenda fiscal ampla”. Entre elas, a S&P destacou a criação de condições de redução do déficit fiscal rápida e de “estabilização da dinâmica de endividamento do país”.
Aind no caso da Petrobras, cabe lembrar que, uma semana antes, no dia 6/12, a companhia realizou o “Petrobras Day” para os investidores de Londres (Inglaterra). No evento, que pode ter influenciado na postura da S&P, a companhia abriu o seu “Plano Estratégico 2020-2024“.
A Eletrobras também comunicou aos investidores que recebeu da agência igual perspectiva de risco, de “estável para positiva”. Observou que as mudanças da S&P, em relação às estatais, estão vinculadas à “perspectiva dos ratings de 30 entidades corporativas e de infraestrutura brasileiras, alterada para positiva“. A agência, completou a Eletrobras, “alterou a perspectiva dos ratings ‘BB-”, além de reafirmar os “ratings soberanos ‘BB-‘, na escala global, e, ‘brAAA’, na Escala Nacional Brasil”.
No balanço encerrado em 30 de setembro, a Eletrobras mostrou lucro acumulado de R$ 7,3 bilhões nos três primeiros trimestres do ano.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.