Belo horizonte tem sido um exemplo positivo para este Carnaval, ou seja, as pessoas aderiram ao não carnaval. No lugar de ruas lotadas de pessoas de todas as idades, e aqueles conhecidos barulho e alegria foram trocados pelo silêncio e distanciamento social. Pode até haver festas clandestinas ou aglomerações por aí, mas a maioria está respeitando o direito à saúde e à vida, contra a pandemia da Covid-19.
Depois de alcançar o ápice do ano passado, com recorde de público e projeção nacional, BH assumiu o isolamento recomendado pelas autoridades sanitárias. Em 2020, foram contabilizados 4,5 milhões de foliões.
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda fez um vídeo incentivando as pessoas a não se aglomerarem, exibindo uma foliã cantando “vamos brincar separados”. A peça fez tanto sucesso que o prefeito do Rio, a capital dos carnavais, Eduardo Paes (DEM), pediu autorização para usá-la. “Um lindo vídeo para inspirar os cariocas”, disse o prefeito do Rio.
Ante o pedido de Paes, Kalil ‘liberou’ o uso do vídeo, e declarou que a “luta pela vida é de todos”. O prefeito carioca justificou a crise financeira vivida pela capital fluminense, que segundo ele, “está com a grana curta” para fazer campanhas.
Maior bloco faz chamado geral
Um dos maiores blocos da capital mineira, o ‘Então, Brilha!’ marcou presença por meio de alguns de seus organizadores, que fizeram intervenções afirmativas pela cidade. No tradicional dia de desfile, no sábado (13), afixaram faixas reforçando o isolamento, a vacinação e os cuidados com a saúde.
Pesquisa aponta efeito feriadão
O Brasil tem hoje mais de 9 milhões de infectados, ficando, por isso, como o 2º país com mais casos de covid-19. Levantamento do site Poder 360 indicou que o registro de diagnósticos aumenta depois de feriados, quando pessoas se reúnem em maior número. Tudo isso, apesar das recomendações de distanciamento social.
Foram considerados, na pesquisa, os feriados a partir de novembro de 2020 e os dois turnos das eleições municipais. A menor variação foi de 10%, verificada 14 dias depois do Natal. O maior aumento se deu depois do Ano Novo. Em 1º de janeiro, a média de novos casos estava em 36.003. Quatorze dias depois, saltou para 54.255, cerca de 50%.
O mesmo fenômeno pode se repetir no Carnaval. A maioria dos Estados cancelou as festividades e manteve o funcionamento do serviço público, mas aglomerações foram registradas em diversas praias pelo país e estabelecimentos foram interditados. O efeito das festas clandestinas poderá ser mensurado no início de março.
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orgulho de ser BH !!!!