Confiantes no alto índice de sucesso eleitoral da reeleição, 62% dos atuais prefeitos vão tentar ficar mais quatro anos no cargo na disputa deste ano. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), é elevada a taxa de reeleição desde o ano 2000, quando ela foi instituída para prefeitos. Naquela data, 62% dos que buscaram o 2º mandato foram vitoriosos.
O melhor resultado foi em 2020, com 64% de prefeitos reeleitos; e a pior taxa foi em 2016 (49%), quando o país vivia profunda crise econômica e política. A pesquisa da CNM ouviu 80% dos atuais prefeitos que podem se reeleger (2.753 dos 3.450), totalizando mais de 60% deles. A mesma sondagem revelou que, dos prefeitos que podem se reeleger, 88% pretendem concorrer ao pleito e apenas 7,8% não participarão por motivos diversos.
As regiões com maior possibilidade de reeleição é o Norte e o Centro-Oeste, com 98% e 91%, que pretendem concorrer. A região Sul apresentou o menor número de intenções, 80%. O Rio Grande do Sul é o estado com o menor percentual de prefeitos que decidiram se candidatar. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os prefeitos Fuad Noman, de Belo Horizonte, e João Marcelo (Nova Lima) e a prefeita Marília Campos (Contagem) disputam um novo mandato.
Redes sociais
Na avaliação dos concorrentes, 83% apontaram as redes sociais particulares como ações mais efetivas para a reeleição. Outros 74,3% disseram que apoio político de autoridades estaduais e federais são mais influentes e 71,8% listaram o contato direto (corpo a corpo) na campanha.
Ainda na pesquisa, foi constatado que um terço dos prefeitos aptos à reeleição mudaram de partido para a disputa deste ano. Em todo o país, foram registrados 15.412 candidatos a prefeito e 423 mil a vereador e vereadora; em Minas, são 2.329 candidatos a prefeito e 67.163 às Câmaras Municipais. Em Belo Horizonte, 10 pretendem assumir a Prefeitura e 865 candidatos a vereador e vereadora querem uma das 41 vagas da Câmara.
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