CPI investiga manobra que levou Cemig a contratar IBM por R$ 1,1 bilhão CPI investiga manobra que levou Cemig a contratar IBM por R$ 1,1 bilhão

CPI investiga manobra que levou Cemig a contratar IBM por R$ 1,1 bilhão

  • por | publicado: 30/08/2021 - 07:22 | atualizado: 03/09/2021 - 13:24

Deputados da CPI da Cemig investigam contratos irregulares da estatal, foto Daniel Protzner/ALMG

A contratação bilionária, sem licitação, da IBM Brasil pela Cemig será alvo de questionamentos dos deputados da CPI da Cemig, na Assembleia Legislativa de Minas, nesta segunda (30). Serão ouvidos sobre o tema, na condição de testemunha, Sílvia Cristiane Batista, ex-superintendente de Relacionamento Comercial da empresa. Além dela, Wantuil Teixeira, superintendente do Centro de Serviços Compartilhados da estatal.

A IBM foi contratada por R$ 1,1 bilhão para, ao longo de dez anos, prestar consultoria em transformação digital e implementar um modelo integrado de atendimento aos clientes. O sistema é conhecido como omnichannel. A falta de concorrência para uma contratação desse porte, por meio da inexigibilidade de licitação, chamou a atenção dos membros da CPI. Outra situação controversa na qual o acordo com a IBM está envolvido diz respeito ao processo licitatório de fevereiro de 2020 para o serviço de call center na Cemig.

Denúncias apontam que, enquanto a empresa vencedora do certame, a Audac, não foi chamada para prestar o serviço, a AeC – até aquele momento responsável pelo call center. Essa empresa ficou em segundo lugar no pregão e teria sido subcontratada pela IBM para a mesma atividade. A forma foi adotada para a atuação da IBM na Cemig mesmo depois de não ser selecionada na licitação. A AeC foi fundada por Cássio Azevedo, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Zema. O empresário faleceu neste ano, vítima de câncer.

Outros contratos

Também estarão em pauta nesta reunião outras contratações diretas de serviços de consultoria e assessoramento técnico que não teriam sido feitas em conformidade com as normas internas.

Nas primeiras oitivas da CPI foram discutidos, por exemplo, contratos com a Exec, responsável por selecionar o próprio presidente da companhia, Reynaldo Passanezi Filho. E de outros contratos com escritórios advocatícios como o Lefosse, que já teve como sócio o diretor jurídico da Cemig, Eduardo Soares.

LEIA MAIS: CPI identifica gestão paralela do partido Novo na direção da Cemig

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Vitalino

IBMista nao fez o BCG

Capitão

So pião faz BCG, diretoria quer ganhar dinheiro e mandar piao pra rua

Joia Rara

BCG Pra que, isso nao ganha dineiro

Joia Rara

BCG e para os novatos