Fogo amigo faz dossiê para chantagear Zema por altos cargos no governo Fogo amigo faz dossiê para chantagear Zema por altos cargos no governo

Fogo amigo faz dossiê para chantagear Zema por altos cargos no governo

Zema visita e inspeciona obras do Hospital de Campanha em BH, foto Pedro Gontijo/Imprensa MG

Um grupo de integrantes do próprio governo fez um dossiê com eventuais irregularidades nas obras do Hospital de Campanha para pressionar o governador Romeu Zema (Novo). O objetivo é obter altos cargos na administração pública, em especial na Segurança Pública. Os postos visados são o da chefia da Polícia Civil e o comando da Secretaria de Segurança.

A informação circulou em grupos de integrantes do governo no WhatsApp e provocou turbulências. A construção do hospital, em regime de calamidade pública, foi feita para reforçar o combate ao coronavírus. O site teve acesso às mensagens que ainda revelam nomes de acusados e de eventuais autores, mas, como a denúncia deve virar processo judicial, irá aguardar os desdobramentos.

Esse mesmo grupo, fogo amigo, tem levantado casos do passado e do presente envolvendo o governador, focando agora as obras do hospital. A ação deles atinge também o ex-comandante da PMMG, cel. Giovane Gomes da Silva, que participou da gestão da unidade de saúde. O militar deixou o comando da PM no dia 2 de junho, para assumir o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do governo federal. Em seu lugar, assumiu o coronel Rodrigo Sousa Rodrigues.

Hospital ainda não justificou investimento

Existem muitas críticas envolvendo o novo hospital, que, até hoje, não entrou em pleno funcionamento, apesar de o estado e a capital estarem no pico da Covid-19.

O hospital abriu 30 leitos, no dia 11 de julho, mas sem pacientes. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirma que a estrutura “entrará em funcionamento quando houver demanda”.

Os leitos abertos correspondem a 4% do total de 740 leitos de enfermaria e 28 de estabilização, mas não possui leitos de UTI, que são a maior demanda.

Apesar de ser de campanha e da pandemia, a unidade ficou fechada por mais de dois meses, e irá atuar na categoria “porta fechada”. Ou seja, receberá apenas os pacientes em estado de recuperação.

LEIA MAIS: Kalil diz que não é estado e que a Covid aumenta “loucamente” em Minas

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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pedro mito

cheiro de oposição nessa matéria.

Leandro Moreira

Esse jornal só tem petistas, tá igual a globo, daqui a pouco ninguém quer ver mais essa merda.

Omair Celso

Concordo. Só secando. Apresenta nada para melhorar o país ,estado ou município.
Um lixo.

Aloísio de Almeida

E se tiver gente honesta na gestão e for verdade as denúncias ? E se os cupinchas estiverem tentando desqualificar a denúncia como “Chantagem ” ?

Dourado Brasilis

Se sabem e n denunciam são cúmplices ou prevaricadores.
Agora é avançar ou ser processado.
Impressiona é q isso seja por cargos de segurança.
Q coisa, hein…?