Kalil está mais adiantado que Zema na montagem de chapa para eleição Kalil está mais adiantado que Zema na montagem de chapa para eleição

Kalil está mais adiantado que Zema na montagem de chapa para eleição

  • por | publicado: 22/01/2022 - 09:46 | atualizado: 26/01/2022 - 10:19

Zema e Kalil vão intensificar a comunicação pelas redes sociais, fotos ImprensaMG e Ascom/PBH

Até o momento, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), estaria mais adiantado do que seu rival nas articulações para montar a chapa ao Governo de Minas neste ano. É verdade que até perdeu o candidato ao Senado líder nas pesquisas, que é o atual senador Antonio Anastasia (PSD), já que foi escolhido para ser ministro do Tribunal de Contas da União.

Em seu lugar, assume em fevereiro o suplente Alexandre Silveira, que vem a ser atual presidente estadual do partido de Kalil, e deverá ser também o candidato ao Senado (à reeleição). A chapa majoritária é formada pelo cabeça de chapa (candidato a governador) e pelos candidatos a vice-governador e a senador, com os respectivos suplentes (dois).

Para a vaga de vice-governador, está sendo trabalhado o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Agostinho Patrus (PV), numa aliança que ainda teria o PT e o PSB. Essa união de legendas seria feita em torno do que criaram, agora, a chamada federação de partidos em vez de coligação partidária. A federação é uma experiência nova que tenta dar mais coerência ideológica e programática entre os partidos. Seu êxito ainda está em fase de teste.

Vice de Zema não está certo na reeleição

Da parte do governador Romeu Zema (Novo), o que há de certo é que ele disputará a reeleição ao cargo, mas nem o atual vice-governador dele, Paulo Brant (PSDB), está seguro na chapa. Para o Senado, então, nem se fala. Não há sinais, embora existam vários nomes orbitando por ali, reivindicando a vaga, mas, definição, nenhuma.

A dificuldade maior do partido de Zema, o Novo, está em sua inabilidade política, ou por ter se colocado contra ela. Seu estatuto partidário dizia expressamente ser contra a reeleição e contra alianças com outros partidos, especialmente os tradicionais, ou como diziam lá, da ‘velha política’. Ignorada a primeira trava, Zema vai tentar a reeleição, mas a composição com outras legendas ainda os deixa paralisados.

Além disso, o governador tem uma relação muito próxima com Bolsonaro (PL), o que o deixa com pouca margem de negociação. Refém dessa aliança, Zema ainda olha o desempenho do presidente nas pesquisas para avaliar se vale a pena ou não o desgaste dessa aproximação.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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