O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, segue seu receituário político-administrativo, sugerido na reunião ministerial de 22 de abril: “ir passando a boiada” das medidas impopulares, enquanto país e a imprensa se ocupam com a pandemia da Covid-19. Ele continua com o festival de exonerações e nomeações. Nesta segunda (25/05), por exemplo, o “Diário Oficial da União”, publica nomeação assinada por ele para chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
No total, a edição do DOU publicou 44 atos determinados por Ricardo Salles. No Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), duas designações e uma dispensa. E, no Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMCB), 22 designações, uma exoneração e 11 dispensas.
Ministro visou cargos importantes
Muitos dos cargos nos quais o ministro Ricardo Salles mandou “passar a boiada”, demitindo e designando, são chaves na política ambiental desejada pelo Governo Bolsonaro. Entre essas, por exemplo, a Coordenação-Geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Lineares Terrestres da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Ibama e na Divisão de Administração e Finanças.
No Instituto Chico Mendes, as intervenções de Ricardo Salles abrangeram diversas áreas no país, tais como: Divisão de Apoio na Regional Sul; Parques Nacionais do Pau Brasil, Nascestes do Rio Parnaíba, Catimbu, Furna Feia e Boa Nova e Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova, Descobrimento; Estações Ecológicas do Muruci e de Aiuaba; Reservas Extrativistas Marinha da Baia de Iguape e Verde Para Sempre; Núcleos de Gestão Integrada de Ilhéus, Mamanguape, Araripe, Cabedelo, Paulo Afonso e Abrolhos; e, nas Florestas Nacionais de Negreiros, Araripe-Apodi, São Pedro e São Paulo, Trindade e Martim Vaz, Verde Para Sempre, Mossoró e do Sudoeste Baiano.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.